Cavernas, cachoeiras e esportes radicais: tudo isso em um Parque Estadual

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é muito procurado para a prática de esportes como rapel, tirolesa, escalada, bóia cross, mergulho e bike

sex, 08/04/2011 - 8h00 | Do Portal do Governo

Já teve a oportunidade de entrar em uma caverna? O que você encontra lá dentro é sempre um mistério. Algumas possuem salões gigantes, outras dunas, abismos de até 240 metros de profundidade e até cachoeiras. Ter isso e muito mais disponível em um parque estadual é tudo que os paulistas precisavam.

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira – também conhecido como PETAR – possui a maior porção de Mata Atlântica preservada do país, com cerca de 35 mil hectares. Ele é devidamente reconhecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como patrimônio da humanidade. Localizado a 320 km de São Paulo, o parque possui, dentre os diversos atrativos, mais de 300 cavernas, cachoeiras, sítios arqueológicos, paleontológicos e trilhas.

O parque é muito procurado para a prática de esportes radicais como rapel, tirolesa, escalada, bóia cross, mergulho, cascading e bike. O bóia cross, por exemplo, surgiu no próprio Petar. Os visitantes costumavam usar câmaras de pneus para levar câmera fotográfica e roupa seca. Hoje, o esporte sensação do parque é até reconhecido pela Associação Brasileira de Esportes Aquáticos e pela Associação Brasileira de Acqua Ride. Os visitantes simplesmente deitam nas bóias e descem um trecho de 2 km pelo rio Betari.

O duck, praticado no mesmo rio do bóia cross, também faz sucesso entre os visitantes. O esporte é praticado por duas pessoas que ficam dentro de um bote inflável. Elas descem o rio e driblam as corredeiras e quedas d’água. Só é possível descer o rio Betari quando há um bom volume de água, caso contrário o bote pode se enroscar nas pedras.

Agora se você tiver preferência por alturas na hora de praticar esportes radicais, recorra ao cascading, que nada mais é do que um rapel na cachoeira. Quem está começando, pode encarar cachoeiras menores, como a do Sem Fim, que possui 10 metros. Existem mais de 20 opções de cachoeiras. A mais alta, conhecida como cachoeira das Arapongas, possui 50 metros de altura. Agora quem quiser um passeio mais calmo, a cachoeira do Couto é uma ótima opção. Com apenas cinco metros de altura, o que garante uma queda d’água pequena e tranquila, ela é ideal para banhos. Mas é bom se preparar: a água é bem gelada, já que vem de dentro da caverna do Couto.

As cavernas prometem um espetáculo a parte. A segunda maior do estado de São Paulo, a Caverna de Santana, também considerada por muitos a oitava maravilha do mundo, fica no Petar. Ela possui cerca de 7 km de extensão e rende lindas fotografias. Agora quem quiser conciliar uma visita a caverna e diversão na água não pode deixar de conhecer a do Ouro Grosso. Ela é formada por uma seqüência de cachoeiras e vários poços com águas profundas. Para percorrer todo caminho é preciso disposição para encarar 2 horas de caminhada e ainda recorrer a cordas para conseguir concluir o percurso.

Agora se a idéia é usar a grande extensão do parque para caminhadas, a trilha do Rio Betari é uma das mais bonitas do local. Ela cruza rios, passa em frente a algumas cavernas, como a da Água Suja e a do Cafezal, e termina em duas cachoeiras. Tudo isso com a presença de flora e fauna diversificada, como pacas, macacos e muitas aves. O percurso completo dura aproximadamente duas horas.

Para finalizar o passeio, nada melhor do que ter uma visão ampla do parque. No mirante da Boa Vista, o visitante consegue enxergar todo o Vale do Rio Betari e registrar todos os momentos com belas fotografias.

Para chegar neste paraíso existem três opções para quem sai da cidade de São Paulo: uma seguindo pela Rodovia Régis Bittencourt, outra pela Castelo Branco ou Raposo Tavares. O caminho mais usado entre os turistas é pela Regis Bittencourt.

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