Campanha de vacinação contra febre aftosa termina no dia 30

Criadores devem enviar declaração à CDA até o dia 7 de dezembro

qui, 24/11/2011 - 10h00 | Do Portal do Governo

A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa termina na próxima quarta-feira, 30. É o prazo final para o criador vacinar todo o rebanho, bovinos e bubalinos. A declaração da vacinação deve ser feita à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, até o dia 7 de dezembro.

Com um rebanho de 205 milhões de bovinos e pouco mais de um milhão de búfalos, o Brasil se transformou no maior exportador de carne do mundo, o que se traduz pelo acréscimo de US$ 3,2 bilhões no saldo da balança comercial nacional, de janeiro a agosto de 2011. São Paulo, com um rebanho 11,3 milhões de animais, responde por quase 40% do volume das exportações brasileiras de carne.

Em 2010, São Paulo teve uma cobertura vacinal de aftosa superior a 98%, sendo reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como livre da febre aftosa com vacinação. Desde 1996 não são registrados casos da doença no Estado. “A sanidade derruba barreiras e movimenta a economia, essa é a motivação para que o criador vacine seus animais”, afirmou o coordenador da CDA, Heinz Otto Hellwig.

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária desenvolve ações focadas em vigilância ativa com controle e cadastro de rebanhos, fiscalização em eventos de concentração animal, controle de trânsito e imunização do rebanho, tendo como meta principal a declaração do Estado como livre de febre aftosa sem vacinação. A Secretaria se programa para retirar gradualmente a obrigatoriedade da vacinação contra aftosa no Estado.

Vacinação

Alguns cuidados devem ser observados para uma boa vacinação:

§ Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Lembre-se que a legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores.

§ A temperatura de conservação da vacina, tanto no transporte como no armazenamento, deve ser mantida entre 2 (dois) e 8 (oito) graus centígrados, devendo ser realizado em caixa isotérmica (isopor) contendo no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina nunca deve ser congelada.

§ Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação.

§ Vacinar preferencialmente no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação e obrigatória para todos os bovinos e bubalinos.

§ Usar somente seringas e agulhas devidamente higienizadas sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro).

§ Substituir a agulha com frequencia, para evitar infecções.

§ Manter os frascos resfriados durante a operação.

§ Classificar os animais por faixa etária (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação.

A comunicação deverá ser feita pelo criador mediante apresentação da nota fiscal de aquisição da(s) vacina(s) bem como da declaração do rebanho bovino e bubalino por faixa etária e sexo, junto as Unidades de Defesa Agropecuária. A declaração está disponível no site.

A declaração deve conter a relação dos animais vacinados e de todos os demais bovinos e bubalinos da propriedade. É preciso declarar também os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos. As penalidades para os que não vacinarem serão de 5 (cinco) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – Ufesps (R$ 87,25) e para os que deixarem de comunicar, 3 (três) Ufesps (R$ 52,35) por cabeça.

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento