A 5ª Reunião da Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas (CAMC) foi realizada nesta quarta-feira (30), em encontro realizado via plataforma Zoom e conduzido por Josilene Ferrer, assistente da presidência da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e secretária-executiva da Câmara. Cerca de 40 pessoas participaram da plenária.
A CAMC foi instalada virtualmente, em razão da quarentena, em 31 de março, pela Cetesb. Um dos objetivos do grupo é embasar tecnicamente o Acordo Ambiental São Paulo, lançado em novembro de 2019 pelo Governo do Estado.
Na reunião, os membros da Câmara puderam ter mais detalhes de como está o desenvolvimento dos primeiros produtos propostos pelos dois Grupos de Trabalho (GTs), formados até o momento, o de “Ferramentas” e o das “Boas Práticas”.
Mapeamento
O “GT de Boas Práticas”, que propõe para as empresas que aderiram ao Acordo um mapeamento das boas práticas e o relato da experiência com o monitoramento de emissões e remoções de gases de efeito estufa, finalizou um questionário e já o encaminhou às empresas signatárias.
O “GT Ferramentas”, que pretende chegar a um produto final de diretrizes técnicas para os dados que as empresas vão remeter para a Companhia, informou que a Nota Técnica já tem incorporada a legislação pertinente, metodologias de medição e o Programa Nascentes, que apresenta viés na compensação de gases de efeito estufa. A primeira versão do documento deverá ser apresentada em meados de novembro.
Conforme anunciou Renata Fernandes Vieira Camargo, da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), que presidiu a reunião, a próxima plenária da CAMC deverá ocorrer em novembro, mês do primeiro aniversário do Acordo Ambiental SP. Também, em razão do fato, segundo Josilene Ferrer, está sendo organizada uma live, em outubro, para reforçar a divulgação do Acordo.
