O Instituto Butantan, da Secretaria de Estado da Saúde, a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e a OSCIP Ama-brasil inauguram até o fim deste ano um centro cultural voltado exclusivamente à Ciência, com cinema, área de exposições, livraria e café. Tudo isso em edifícios da década de 30, que abrigavam uma antiga marcenaria e serão ricamente restaurados em um projeto desenvolvido por professores e alunos de arquitetura da FAAP e arquitetos e técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (Iphan).
Aprovado pela lei de incentivo Rouanet, do Ministério da Cultura, o novo espaço abrigará exposições periódicas focadas em história natural e ciência. A expectativa é gastar R$ 1,1 milhão nas obras. O objetivo do Butantan é criar um espaço permanente de discussão sobre os avanços da ciência ao longo da história.
Para as exposições do novo espaço no Butantan a idéia é estabelecer parcerias ao redor do mundo, e no Brasil, para exibir peças de acervos do Museu de História Natural de Nova York (EUA), Museu da Vida (RJ) e o Museu Goeldi (PA).
“Queremos fazer acordos de cooperação técnica com diversas instituições do gênero no mundo para trazer temas de grande repercussão e adaptá-los ao novo espaço. A FAAP tem grande conhecimento técnico para isso, como fica evidente no Museu de Arte Brasileira”, afirma Otávio Azevedo Mercadante, diretor do Instituto Butantan.
Atualmente, o Butantan tem quatro museus: Museu Biológico, onno qual são exibidas serpentes e animais peçonhentos de todo o mundo; Museu de Microbiologia, onde as pessoas podem entender sobre fungos, bactérias e microorganismos, Museu Histórico, onde há um acervo dos instrumentos utilizados no início do século passado na produção de soros, e o Museu de Rua, que exibe a história centenária da instituição.
