Depois de alguns meses prestando serviços como bolsistas do Programa São
Paulo na Frente pelo Trabalho, do Governo do Estado de São Paulo, vários
trabalhadores estão conseguindo voltar para o mercado formal de trabalho.
Até agora, já foram contratados sete bolsistas que vão atuar em empresas
que prestam serviços terceirizados aos órgãos da administração pública.
Dos sete bolsistas contratados, quatro trabalhavam na frente da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) e os outros três na DERSA.
A Interativa, empresa prestadora de serviços na EMAE, contratou os
bolsistas para trabalharem como ajudante de escritório no setor de patrimônio
imobiliário da estatal, ajudante de manutenção predial e recepcionista.
Já na DERSA, eles foram chamados pela empreiteira responsável pela
construção de um Rodoanel, em Cotia, e prestam serviços de copeiro e recepcionista .
O curso de qualificação profissional e a qualidade dos serviços prestados
pelos trabalhadores foram essenciais para despertar o interesse das empresa em absorver essa mão-de-obra.
O Programa Emergencial de Auxílio-Desemprego ( PEAD) foi criado por iniciativa do Governo do Estado, através da Lei 10.321, de 8/6/99. Os trabalhos são coordenados pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho e têm a participação de todas as outras secretarias estaduais e órgãos da
administração indireta.
São 42 mil bolsistas no programa, 73 mil já foram selecionados e 69 mil
convocados. No dia 10 de dezembro, o governador Mário Covas anunciou a prorrogação por mais três meses, que será válida para todos os bolsistas que estão trabalhando na frente ou que ainda serão convocados.
Cada trabalhador tem direito a uma bolsa-auxílio mensal de R$ 150, cesta
básica, seguro de acidentes pessoais e curso de qualificação. Os bolsistas
trabalham seis horas diárias, cinco vezes por semana, sendo que um dia é destinado à participação num curso, oferecido pelas entidades conveniadas com o PEAD.
