Batalhão de Choque faz desocupação pacífica do prédio da Faculdade de Direito

Marzagão e Marrey acompanharam a ação durante toda a madrugada

qua, 22/08/2007 - 19h55 | Do Portal do Governo

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar realizaram na madrugada desta quarta-feira, 22, a retirada pacífica de cerca de 100 pessoas do prédio da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, na rua Riachuelo, 194, no centro da Capital. O secretário de Segurança Pública Ronaldo Marzagão e o secretário de Justiça, Luiz Antônio Marrey, acompanharam a desocupação durante toda a madrugada.

O portão de acesso da faculdade foi trancado com corrente e cadeado pelos manifestantes que permaneceram no prédio até por volta das 2h da madrugada de hoje. A ação policial foi motivada pelo pedido do diretor da Unidade, João Grandino Rodas, por meio de uma carta solicitando a retirada dos manifestantes. Não foi necessário mandado judicial para que fosse feita a desocupação pois a mesma aconteceu em menos de 24 horas, configurando o flagrante. 98 pessoas foram identificadas e liberadas.

A organização começou por volta das 17 h e foi composta por estudantes e pessoas ligadas a movimentos sociais com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Com faixas e cartazes, eles reivindicavam melhorias na educação pública, mais vagas nas universidades e maior investimento por parte dogoverno federal.

Os policiais do Batalhão de Choque entraram no prédio e fizeram a retirada pacífica dos participantes do manifesto que foram deslocados até o 1º DP da Praça da Sé de ônibus. A operação contou com participação de 69 policiais do Batalhão de Choque e da Força Tática, do corpo de Bombeiros e agentes da CET.

Peritos do Instituto Médico Legal estiveram na delegacia para realizar exames de corpo de corpo de delito para garantir que nenhum manifestante tivesse sido agredido.

O caso foi registrado em um único Boletim de Ocorrência tipificado como Esbulho Possessório – que consiste na invasão de bem imóvel alheio.

Da Secretaria de Segurança Pública