Basf vai investir US$ 300 milhões na construção de Complexo Industrial em São José dos Campos

O governador Mário Covas recebeu a confirmação nesta segunda-feira, dia 17, no Palácio dos Bandeirantes, de mais um investimento da iniciativa privada no Estado de São Paulo. A Basf vai investir US$ 300 milhões em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, na construção de um complexo acrílico em parceria com a Petrobrás. O faturamento anual da nova unidade deverá ser da ordem de US$ 200 milhões, gerando 150 empregos de alta qualificação. O tempo estimado para a construção do complexo é de três anos, com entrada em operação para o final de 2003.
O presidente do Grupo Basf no Brasil, Rolf Dieter Acker, afirmou que escolheu São Paulo para o novo investimento porque “além da disponibilidade de matéria-prima e das óbvias vantagens logísticas, é um Estado com dimensões e mercados comparáveis a importantes países europeus”. Destacou que o empenho pessoal do governador Covas em recuperar as finanças públicas, investir na educação e nas obras de infra-estrutura tem sido o maior estímulo para os investidores se sentirem atraídos novamente pelas oportunidades aqui criadas. O presidente da Basf também afirmou que “não serão ofertas vinculadas a incentivos fiscais que irão nos afastar do Estado de São Paulo”.
O governador Mário Covas destacou a importância da parceria firmada entre a Basf, a maior indústria química do Brasil e a Petrobrás, que vai permitir que o Brasil passe de importador de derivados acrílicos para exportador a partir de 2004, acrescentando U$ 80 milhões em sua pauta de exportações.
“O Grupo Basf aprovou investimentos de US$ 500 milhões para a América do Sul, no período 2000-2004”, enfatizou Covas. Desse total, US$ 449 milhões (85%) estarão concentrados em São Paulo. Em São José dos Campos também será construída uma nova fábrica de poliestireno, além de um complexo de tintas e vernizes em São Bernardo do Campos e um complexo químico em Guaratinguetá, entre outros investimentos. Nos últimos 10 anos, 89% dos investimentos do Grupo Basf no Brasil foram dirigidos ao Estado de São Paulo.
Líder mundial no setor de acrílicos, a Basf está no País desde 1911 e conta com 11 centros produtivos, com sede regional em São Bernardo do Campo.
Os recursos da Basf vêm se somar aos mais de US$ 100 bilhões atraídos pelo Governo paulista em investimentos de empresas nacionais e multinacionais, desde janeiro de 1995, início do primeiro mandato do governador Mário Covas. Também nesta segunda-feira, a General Motors do Brasil anunciou investimentos de US$ 1,5 bilhão até 2003 em suas unidades paulistas. A maior concentração de investimentos da GM será em suas fábricas em São José dos Campos e São Caetano.
A Petrobrás vai fornecer a matéria-prima – aproximadamente cem mil toneladas de propeno por ano. A escolha da Petrobrás como parceira estratégica foi fundamental para o empreendimento. As duas empresas se complementam, garantindo disponibilidade de matéria-prima a preços competitivos.
O ministro Rodolpho Tourinho Neto, de Minas e Energia, ressaltou a importância do investimento na geração de emprego e renda, substituição de importações e uma nova forma de parceria em tecnologia avançada, permitindo “um produto de grande valor agregado, quatro vezes mais que o valor do insumo’. E concordou que os novos investimentos em São Paulo estão sendo uma realidade graças ao trabalho do governador Covas.
José Aníbal, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, afirmou que, com o novo investimento, o Vale do Paraíba consolida sua posição de terceiro maior receptor de investimentos privados do Estado.

Marca histórica

O governo de São Paulo atingiu a marca histórica de mais de US$ 100 bilhões atraídos para o território paulista, em investimentos privados nos mais diversos setores, desde janeiro de 1995, início do primeiro mandato de Covas. As empresas investiram sem que o Governo concedesse qualquer benefício fiscal. Para o governador Mário Covas, esse fato tem sua lógica: “O grande diferencial do Estado é a sua completa infra-estrutura de estradas, aeroportos e sistema de energia, os profissionais altamente qualificados, suas universidades e centros de pesquisa, que garantem uma sólida base científica e tecnológica, além de um atraente mercado consumidor’.