Base da Seleção Brasileira de Vôlei Paraolímpico é formada por atletas patrocinados pela Nossa Caixa

Sete entre os doze jogadores convocados, além da comissão técnica da seleção, pertencem à equipe paulista Nossa Caixa Cruz de Malta

qui, 09/08/2007 - 16h43 | Do Portal do Governo

Sete dos 12 atletas da seleção brasileira de vôlei dos jogos Parapan-americanos são patrocinados pelo Banco Nossa Caixa. Eles pertencem à equipe paulista Nossa Caixa Cruz de Malta. São eles: Renato Oliveira Leite, Deivisson Ladeira dos Santos, Guilherme Borrajo Faria Gomes, Giovani Eustáquio de Freitas, Diogo Rebouças, José Mauro Vilarinho e Rogério Silva Camargo dos Santos. A comissão técnica da seleção brasileira é a mesma da equipe Nossa Caixa Cruz de Malta: o técnico Amauri Ribeiro, o auxiliar técnico Marco Aurélio Cziniel, o preparador físico Marcelo Doniseti Micheletto e o fisioterapeuta Rafael Gnecco de Proença.

Além da medalha de ouro, o time que se sagrar campeão garantirá uma vaga para os Jogos Paraolímpicos de Pequim, ano que vem, na China. “Jogar em casa é uma grande vantagem, o Brasil tem chances de vencer, mas grandes desafios a superar. Nossa seleção ainda tem pouca experiência em competições internacionais”, disse o técnico Amauri Ribeiro.

“O incentivo da torcida e a proximidade da família, porém, vão nos dar força. O principal adversário do Brasil será a equipe dos Estados Unidos. Eles têm muita experiência internacional em Mundiais e Paraolimpiadas”, afirma Amauri.

Entre os integrantes da seleção brasileira patrocinados pela Nossa Caixa, dois (José Mauro e Giovani) são paraplégicos por causas naturais. Outros quatro tiveram traumas físicos causados por acidentes com moto (Renato, Deivisson, Diogo e Rogério). O atleta Guilherme ficou paraplégico ao ser atropelado após cair da porta de um ônibus em movimento.

O caminho para a recuperação e superação do trauma é sempre delicado. A contribuição da família e amigos foi essencial para todos eles. A maioria desconhecia a existência de esporte para deficientes físicos. Chegaram ao vôlei por meio de amigos. A prática do esporte e o condicionamento físico aceleraram a recuperação e a reintegração dos atletas na sociedade.

“O patrocínio da Nossa Caixa à equipe Cruz de Malta é fundamental para o time”, afirma Amauri. Esse apoio permitiu que a equipe se tornasse competitiva e se transformasse na atual campeã brasileira de vôlei.

O vôlei paraolímpico é uma modalidade esportiva nova e começou a ser praticado no Brasil em 2003, mas ainda está se estruturando. “Ao patrocinar a equipe Cruz de Malta, base da seleção brasileira de vôlei paraolímpico, a Nossa Caixa está ajudando a desenvolver e dar maior visibilidade ao esporte”, diz o técnico da seleção brasileira de vôlei paraolímpico.

Os atletas

• Renato Oliveira Leite, 25 anos, é professor de educação física, atacante da seleção e ficou paraplégico em acidente de moto. É casado e ainda não tem filhos.

• Deivisson Ladeira dos Santos, 24 anos, é levantador da seleção, ficou paraplégico em acidente de moto e é casado.

• Guilherme Borrajo Faria Gomes, 25 anos, é estudante de direito, joga como levantador, ficou paraplégico ao cair de um ônibus em movimento e ser atropelado quando voltava de uma partida de futebol. É solteiro e é o único da equipe que praticava vôlei antes de se tornar “deficiente” físico.

• Giovani Eustáquio de Freitas, 36 anos, é atacante da equipe, sua deficiência física é de nascença, causada pelo uso do medicamento “talidomina” durante a gravidez. Tem as pernas apenas até a altura dos joelhos. A mãe usou o remédio para tratamento sem saber que poderia causar problemas ao filho. É casado e tem dois filhos. É natural de Belo Horizonte e há um ano e meio joga na equipe Nossa Caixa Cruz de Malta, em São Paulo. Sempre praticou atividades esportivas, mas só recentemente se profissionalizou no vôlei.

• Diogo Rebouças, 23 anos, é meio de rede da seleção, ficou paraplégico ao sofrer acidente de moto, é casado e não tem filhos.

• José Mauro Vilarinho, 38 anos, é advogado e joga na posição meio de rede. A deficiência nas pernas é causada por seqüelas de Poliomielite que teve quando criança. É o mais velho da equipe, é casado e não tem filhos.

• Rogério Silva Camargo dos Santos, 31 anos, é atacante do time, ficou paraplégico em acidente de moto, é casado, tem um filho e trabalha em uma loja de automóveis.

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Da Assessoria de Imprensa da Nossa Caixa

(J.H.)