O Banco Mundial aprovou nesta terça-feira, 4, em Washington, dois empréstimos no valor de R$ 330 milhões para o Governo do Estado de São Paulo. Os recursos serão aplicados nas obras de expansão da Linha 4 – Amarela do Metrô e no Projeto de Recuperação de Água – Reágua, que visa aumentar a oferta de água limpa no Estado. O volume de empréstimos contratados pelo governo paulista desde 2007 chega a R$ 15 bilhões, beneficiando um total de investimentos que, somados às contrapartidas do governo, chegam a R$ 25 bilhões em grandes obras até 2014.
O Reágua é executado pela Secretaria de Saneamento e Energia e ajudará a aumentar a disponibilidade de água limpa nas cinco bacias hidrográficas de São Paulo que sofrem extrema escassez de água (Piracicaba/Capivari/Jundiaí, Alto Tietê, Sapucaí Mirim/Grande, Mogi Guaçu e Sorocaba/Médio Tietê) dando prioridade a intervenções voltadas à população de baixa renda em cada área. O programa receberá R$ 109,6 milhões e vai beneficiar 27 milhões de pessoas, incluindo 4,3 milhões sujeitas a vulnerabilidade social alta ou extrema.
A expectativa é atender, neste momento, 32 prefeituras, onde serão implantados programas de controle e redução de perdas, reuso de água em varrição e limpeza de ruas e de uso racional em escolas. “O saneamento é uma área fundamental para a vida das pessoas, além de ser peça-chave da preservação do meio ambiente e da preparação de nossas cidades para as gerações futuras. Aumentar a eficiência do abastecimento de água é garantir as condições básicas para um futuro com qualidade de vida”, avalia o governador Alberto Goldman.
Metrô
O Banco Mundial também aprovou hoje um empréstimo R$ 221 milhões para a segunda fase da Linha 4 – Amarela do Metrô. O projeto procura aumentar a qualidade dos serviços, ligar importantes áreas da cidade à rede de transportes públicos e reduzir os tempos de viagem. Cinco novas estações serão construídas.
“A Linha 4 do Metrô é parte fundamental da estratégia do Governo de São Paulo de priorizar o transporte de passageiros por trilhos como forma de melhorar o trânsito, diminuir a poluição e aumentar a qualidade de vida da nossa população. Completa, ela será a linha da integração, que vai diminuir distâncias e desafogar as outras linhas existentes”, disse Goldman.