Assistência técnica da Fundação Itesp auxilia ações de empreendedorismo no campo

Instituição oferece o apoio necessário para que a produção cresça e alcance patamares altos, com alimentos de qualidade

ter, 29/09/2020 - 13h32 | Do Portal do Governo
DownloadDivulgação/Fundação Itesp

Os produtores rurais e irmãos Renato Puríssimo de Carvalho e Edson Puríssimo de Carvalho, do Sítio Dois Irmãos, no Assentamento Água Limpa, em Presidente Bernardes, empregam os talentos no cultivo com o apoio da assistência técnica da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e aproveitam cada metro quadrado do lote para gerar renda e alavancar a produção.

Para que cada um possa ter a sua própria renda, eles dividiram a produção do lote. Edson cuida do plantio de goiaba e de uma parte da produção de 7 hectares de urucum. Já Renato fica com a outra metade da produção de urucum e trabalha com a sericicultura, que é a conhecida arte da criação do bicho-da-seda.

Goiaba

Edson é responsável pelo cultivo de 847 pés de goiaba, espalhados em 18 fileiras. Ele conta que cada ciclo para colher toda a produção é de aproximadamente 6 meses. Cada fileira produz cerca de 50 caixas, que são vendidas no Ceasa, quitandas, supermercados e para a merenda escolar. A média de preço gira em torno de R$ 3,50 a R$ 3,80 o quilo.

“Com o tempo de trabalho vamos apurando as técnicas e atualmente trabalhando com a poda correta conseguimos um resultado bacana com a Goiaba. Faz três anos que comecei e o pico da produção será com cinco anos”, conta Edson.

Para melhorar a qualidade da goiaba, após um projeto executado pela Fundação Itesp, os produtores conseguiram crédito rural para a construção de uma câmara fria, que oferece um isolamento térmico adequado e um equipamento capaz de abaixar a temperatura das frutas em um tempo razoavelmente pequeno, de forma que a fruta seja mantida à temperatura ideal, resultando uma “vida útil” mais longa.

Urucum e bicho-da-Seda

Com o urucum os dois trabalham em conjunto. São 7 hectares de plantação com 9 mil pés. Para que a colheita seja mais vantajosa e o trabalho mais acelerado, eles investiram na compra de uma máquina que colhe a semente do chão e faz o ensacamento. Renato conta que o investimento facilitou o trabalho e com isso eles ganham mais tempo para produzir.

Renato ainda trabalha com a criação do bicho-da-seda e cultiva amora para que os bichos possam se alimentar da folha. Toda a produção da seda é vendida para a empresa Bratac. “É um ramo bom, pois temos uma empresa parceira para escoar a produção”, contou.

Fundação Itesp

Segundo o supervisor da Fundação Itesp, Elvano Nunes Dourado, os dois irmãos são ótimos produtores e empreendedores. “Eles entendem o campo como empresa e aproveitam cada espaço para produzir e gerar renda”, salientou. A Fundação Itesp apoia o trabalho e oferece toda a assistência técnica necessária para que eles cresçam e tenham uma roça com alimentos de qualidade.