O implantação do código de barras para comercializar produtos agrícolas está ajudando o morador do assentamento Reunidas, localizado no município de Promissão, Mauro Sérgio de Azevedo, ampliar suas vendas. Ele percebeu que existe um mercado potencial para produtos embalados com código de barras e, por isso, buscou orientação junto aos técnicos da Fundação Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo). Azevedo queria informações sobre o sistema e como é feito o cadastramento junto à GSN do Brasil, empresa responsável pelo fornecimento do código de barras.
Com o apoio da Faculdade de Nutrição da Unimep de Lins, ele se informou sobre a necessidade de que os rótulos tragam informações nutricionais do produto e outros dados do sistema. Depois pagou R$ 400,00 de taxa de adesão e agora terá que desembolsar R$ 109,00 por semestre para a GSN para comercializar até R$ 200 mil/ano. Segundo o produtor rural, o investimento compensa, pois o código de barras é utilizado pelas redes de supermercados. Orgulhoso, ele afirma que é o único assentado do Reunidas que trabalha com código de barras.
Atualmente Azevedo comercializa 3 mil bandejas por semana de produtos variados – como jiló, pimentão, cenoura, beterraba, milho, vagem e limão, produzidos pela sua família e por outros assentados. A sua produção já não é suficiente para abastecer os mercados locais. “Para ampliar as vendas, teria que aumentar a mão-de-obra, pois só conto com minha esposa e minha filha para selecionar, classificar, embalar e etiquetar os produtos que entrego aos clientes”, conta Azevedo.
Do Itesp
