Arraial da CPTM lembra que lugar de criança é na escola

Uma quadrilha caipira nas estações Brás e Luz lembrou o Dia do Compate ao Trabalho Infantil

qua, 13/06/2007 - 13h27 | Do Portal do Governo

No Dia do Combate ao Trabalho Infantil, a CPTM, em parceria com a Ong Nova União da Arte (NUA), apresentou uma quadrilha caipira, com crianças de 7 a 12 anos, nas estações Brás e Luz. O objetivo da iniciativa é lembrar que lugar de criança é na escola.

Embalados por músicas juninas, os 23 pares (totalizando 46 crianças) dançaram por uma hora com direito a casamento caipira e muita animação. A primeira performance ocorreu às 11 horas no bloqueio da estação Brás, surpreendendo as pessoas que passavam pelo local. Caso do aposentado Edivaldo José do Nascimento. “Estava indo comprar um presente para minha esposa em comemoração ao Dia dos Namorados, quando a música prendeu minha atenção”.

Ao retornar de uma manhã de compras, as vizinhas Elizabete Viana e Ceris Gonçalves também prestigiaram os pequenos. “Ótima idéia para marcar a data. Assim as pessoas percebem a necessidade de respeitar as crianças e combater o trabalho infantil”, avaliaram.

 

A gerente do NUA, Neusa Mendes, que estava acompanhada da coordenadora pedagógica Patrícia Freire de Almeida,  sentiu-se realizada com o espetáculo e observou que a quadrilha mudou a rotina dos apressados usuários. “Alguém sempre pára pra espiar um pouquinho”.

Para o fundador da Ong, Hermes de Souza, iniciativas assim são muito boas para as crianças. “É uma oportunidade delas se mostrarem para a sociedade”. Opinião compartilhada por Antídio Nery Xavier, pai de um dos dançarinos. “Essas ações ajudam a diminuir o número de crianças na rua”.

Luz

Na Estação da Luz não foi diferente. Em meio à correria dos usuários, a música atraiu o público que se dirigiu ao saguão principal para admirar a dança dos pequenos. A festa começou às 13 horas e despertou a saudade em quem veio de longe, como a vendedora Wagna Regina Novaes, que saiu da Bahia há nove anos para viver em São Paulo. “Passei aqui por acaso e tive sorte em encontrar esse evento. No nordeste é nessa época que festas assim acontecem. Os organizadores estão de parabéns”.

Ao deixar o Museu da Língua Portuguesa, Maria Luíza Vicolle e sua filha Juliana Vicolle ficaram curiosas com o movimento da estação e foram assistir a performance dos guris.  “Estamos achando uma graça. Essa atividade chama muita a atenção de quem passa por aqui”, comentou satisfeita a mamãe.

Da Secretaria dos Transportes Metropolitanos