A ampliação da produção da Estação de Tratamento Taiaçupeba, em Suzano (região leste), de 10 para 15 mil litros por segundo, irá também beneficiar, indiretamente, os municípios de Osasco, Carapicuíba, Barueri e Itapevi, na região oeste de São Paulo.
Atualmente, a região é atendida, em sua maior parte, pelo sistema Baixo Cotia. O benefício será possível porque, com a ampliação da produção da ETA, uma parte da região leste – hoje abastecida pelo sistema Cantareira (Penha, Cangaíba, Jardim Popular, Ermelino Matarazzo e Artur Alvim) – poderá também ser atendida pelo sistema Alto Tietê, liberando parte da vazão para ser transferida a outras regiões da Grande São Paulo.
Uma das obras que permitirá à água chegar à região oeste é a adutora Jardim Mutinga-Vila Iracema, localizada em Osasco. Esta obra – com 7,33 km de extensão e 1,2 m de diâmetro – faz parte do Programa Metropolitano de Água (PMA) da Sabesp, que prevê, além da ampliação da produção da ETA, um conjunto de obras complementares, com tubulações de grande porte (adutoras) e estações elevatórias. O presidente Gesner Oliveira visitou o empreendimento na segunda-feira, 30.
“A ETA Taiaçupeba aumentará em cinco mil litros a capacidade de produção e com isso vai liberar a ETA Guaraú para fornecer mais água para a região oeste. Para isso acontecer, uma série de obras de tubulações de grande porte vai permitir que esta água chegue até lá. É uma obra complexa, em que uma tubulação de 1,2 m de diâmetro cruzará a ferrovia e o rio Tietê, por baixo do rio. Dentro de um mês, a adutora Mutinga-Vila Iracema estará fechada, quando ocorrerá a desinfecção para o início da transferência da água”, explica o assistente executivo da diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp, Antonio César Costa e Silva.
Em Osasco os bairros beneficiados são Vila Iracema e Itaúna; em Carapicuíba, Jardim Planalto e Cohab; e em Barueri, Jardim Tupã e Tamboré.
Ao todo, o Programa Metropolitano de Água da Sabesp visa abastecer uma população de 20 milhões de pessoas na Grande São Paulo, a partir de um conjunto de obras cujo investimento é da ordem de R$ 1,3 bilhão.
“As obras permitirão uma flexibilização do abastecimento. O que desejamos é que a água do Sistema Cantareira possa beneficiar a região oeste”, afirma o diretor Metropolitano da Sabesp, Paulo Massato.
Da Sabesp
