Alunos da rede estadual estão entre os finalistas do Concurso Cientistas de Amanhã

Garotas viajaram ao norte do País para participar da cerimônia

qui, 19/07/2007 - 14h32 | Do Portal do Governo

Duas alunas da rede estadual de ensino de São Paulo representaram os grupos dos quais fazem parte durante a festa de premiação da 50ª edição do Concurso Cientistas de Amanhã , em Belém, no Pará, na última semana. Pamela Michele Dantas de Souza, de 17 anos, aluna da escola Murtinho Nobre , e Thais Soares Neves, de 12 anos, da escola Francisco Voccio , da Capital, foram escolhidas pelos colegas para irem até a região norte do País participar da cerimônia que concedeu a menção honrosa às escolas paulistas.

A equipe da escola Murtinho Nobre , da DE Centro Sul, representada por Pamela Michele, é formada ainda pelos alunos Denise Souza, Duílio Souza, Gisele Scrivano e Patrícia Scatigno, orientados pela professora de ciências Maria Regina Martins Minura. “Foi uma satisfação para todos nós. Tanto é que os alunos estão dispostos a fazer outros projetos, motivados pela vitória, para ter um contato mais interessante com a ciência mais interessante”, explicou a orientada do grupo.

Os projetos

Tudo começou quando os alunos da escola Murtinho Nobre resolveram descobrir a relação entre a acidez da saliva e a dieta alimentar. Pela internet, descobriram que o líquido presente na boca poderia indicar a incidência de cárie. O próximo seguinte foi colher amostras de saliva dos alunos da quinta série da escola, e partir para o trabalho de pesquisa, fora do horário normal de aula, entre março e junho. Foi quando descobriram que, quanto maior a acidez (ph) da saliva, maior a chance de desenvolver a cárie.

Já o projeto desenvolvido pelos alunos da escola Francisco Voccio teve como tema a abordagem ecossistêmica como instrumento para o planejamento e a valorização das florestas urbanas. Na cerimônia de premiação, o grupo de alunos pesquisadores foi representado por Thais.

Novas descobertas

Recém chegada de Belém do Pará, onde recebeu o prêmio, Pamela ainda está eufórica com a vitória. “Curti muito fazer o trabalho. Aprendi até a mexer no computador e apresentar os resultados da pesquisa para as crianças da quinta série da escola. Lá no concurso, tive contato com alunos de diferentes lugares, como os moradores de zonas rurais. E com diversas maneiras de falar sobre ciência, assim como as coisas diferentes que conheci em Belém do Pará”, contou a menina.

Da Secretaria da Educação