Alckmin vistoria obras de recuperação do sistema de drenagem da Marginal do Tietê

Implantação de mais 20 bombas vão evitar alagamentos embaixo de três pontes da Marginal

qua, 28/12/2005 - 11h56 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin vistoriou, nesta quarta-feira, dia 28, as obras de recuperação do sistema de drenagem por bombas da Marginal do Tietê. As obras, que incluem a instalação de 20 bombas e da parte física, como gradio, controles e painéis, têm como objetivo evitar alagamentos nos pontos baixos das marginais do Rio Tietê, localizados nas pontes da Anhanguera, Casa Verde e das Bandeiras. O prefeito de São Paulo José Serra também participou do evento.

“As bombas vão reduzir muito a possibilidade de inundação nas Marginais”, enfatizou Alckmin. Ele explicou que essas três pontes são muito antigas e foram construídas antes da própria Marginal, que ficou mais baixa nesses pontos. “Quando chove, a água acumula embaixo das pontes e pára o trânsito. O rio não sai da calha”, afirmou o governador.

Com o sistema de bombeamento, a água da pista vai para um reservatório e as bombas lançam a água por cima do rio, já que a água não entraria normalmente porque o rio está mais alto quando chove. “Nós vimos essas grandes bombas esvaziarem o reservatório em dois ou três minutos”, observou.

Alckmin destacou ainda que não se pode afirmar que os alagamentos serão eliminados nesses pontos, mas a obra vai diminuir muito a possibilidade de ocorrência enchentes nessas áreas.

Na Ponte das Bandeiras, que já contava com seis bombas desde a década de 70, foram instaladas mais duas, sendo uma em cada margem, com capacidade de 900 metros cúbicos por hora cada. Somando-se às já existentes, a capacidade total passou a ser de 7.200 metros cúbicos por hora. A obra também incluiu a recuperação da parte física (controle, painéis e dique).

Na ponte da Casa Verde foram instaladas dez bombas no total, sendo cinco em cada margem, com capacidade total de 9000 metros cúbicos por hora. Também foram instalados gradio, novo portão, ligação de energia, eletrodutos e o painel que tinha sido roubado. Nessa ponte não haviam bombas para a drenagem da água.

Na Ponte da Anhanguera foram instaladas oito bombas, sendo três na margem direita e cinco na margem esquerda com capacidade total de 7200 m3/h.

O Governo paulista investiu R$ 4,6 milhões nas obras do sistema de bombeamento da Marginal do Tietê.

“Essas bombas estavam armazenadas na Prefeitura há muitos anos e não tinham sido colocadas em funcionamento. As bombas foram todas reformadas e foram instalados os painéis, gradis e toda a parte física e eletrotécnica e elas já estão em funcionamento”, afirmou o governador.

Para evitar enchentes ao longo do Rio Tietê, o Estado está finalizando as obras de aprofundamento da calha. Com isso, o rio ganhará mais 2,5 metros de profundidade e 12 metros de largura. Essas obras devem ser entregues em 40 dias.

“O Tietê é o ralo de São Paulo. O Tamanduateí, o Aricanduva e o Cabuçu, todos terminam nele. O aprofundamento da calha foi a grande obra e está 99% pronta. O alagamento embaixo das três pontes é problema localizado, mas causa um enorme transtorno para a população porque pára a Marginal. Passam 700.000 veículos por dia na Marginal, por isso essa obra também era importante. E foi resolvido”, ressaltou Alckmin.

Cíntia Cury