Alckmin participa de reunião do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas

O governador Geraldo Alckmin participou nesta terça-feira, dia 20, no Palácio dos Bandeirantes, de reunião do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, com a presença do presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz.

Wolfowitz discorreu sobre o tema “Mudanças Climáticas e Energia”. Ele citou a energia como uma das principais causas de perturbações na atmosfera e falou da importância da busca de novas fontes de energia limpa. “Como líder mundial em uso de energia não poluente, o Brasil tem muito a ensinar ao mundo”. Ele se referiu especificamente ao uso do etanol e da energia hidrelétrica. Wolfowitz se comprometeu a incentivar e a apoiar a divulgação do álcool etanol.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, José Goldenberg, disse que o Estado de São Paulo está fazendo sua parte na conservação do meio ambiente e na produção de energias sustentáveis. “A partir de 1996, as emissões de carbono começaram a apresentar uma queda, isso mesmo com o acelerado crescimento econômico”. Goldenberg ressaltou que a produção de etanol nos últimos 20 anos evitou o lançamento de 160 milhões de toneladas de gases na atmosfera.

O governador Geraldo Alckmin encerrou a reunião citando os problemas causados pela poluição e informou que uma das maneiras de São Paulo enfrentar o problema é ampliando as linhas de metrô. “São Paulo é a cidade mais motorizada do mundo. São mais de 5,5 milhões de veículos e apenas 58 quilômetros de metrô. Temos hoje duas linhas sendo construídas simultaneamente para diminuir esse problema grave da emissão de monóxido de carbono”. Alckmin informou que o ICMS do etanol foi reduzido de 25% para 12% no Estado de São Paulo. “Nós reduzimos o imposto sobre o álcool para menos da metade para estimular o uso de uma energia limpa, renovável”. Ele também lembrou que o Estado é o maior produtor brasileiro de etanol, produzindo 60% do total nacional.

Alckmin mencionou ainda o Programa de Matas Ciliares, com investimentos de 120 milhões de dólares para recuperação do solo e recomposição das matas. Esse programa tem mais de 400 municípios incluídos.

Jaina Carvalho