Alckmin inaugura a quarta unidade do Centro de Integração da Cidadania na Capital

Os outros centros beneficiam as zonas Leste, Oeste e Sul da cidade

ter, 08/05/2001 - 16h06 | Do Portal do Governo


Os outros centros beneficiam as
zonas Leste, Oeste e Sul da cidade

O CIC – Centro de Integração da Cidadania, que o governador Geraldo Alckmin inaugurou na manhã desta terça-feira, dia 8, já começou a atender a população da Zona Norte. No prédio de três andares, instalado no bairro do Jaçanã, a comunidade conta com a ajuda de uma Delegacia de Polícia, e unidades do Juizado Especial Cível, da Procuradoria de Assistência Judiciária, Promotoria de Justiça, da Assistência Social e Psicológica. Também fazem parte do CIC os serviços da CDHU, do Procon e um posto do Programa de Auto-Emprego – PAE, anunciado pelo governador, durante a solenidade.

‘A letra do rap dizia que ‘o mundo precisa mudar… as pessoas precisam trabalhar’ e quero dizer que já combinei com o secretário Barelli a instalação de um laboratório do PAE para auxiliar os desempregados, neste CIC’, disse. Alckmin referia-se à música que o grupo de rap ‘Última Chance’ apresentou no início da cerimônia.

Construído numa área de 1.200 m², com investimentos de R$ 1,2 milhão do Tesouro do Estado e R$ 147 mil do Governo Federal, o CIC da Zona Norte possui um salão de atividades comunitárias e um anfiteatro para eventos culturais. ‘Nesse espaço a comunidade vai discutir problemas e sugerir soluções. Além disso, os artistas da região, os chamados ‘prata da casa’, já têm o anfiteatro para mostrar seus talentos’, brincou.

Alckmin lembrou que o governador Mário Covas e o ex-secretário da Justiça, Belisário dos Santos Júnior, foram os idealizadores do CIC e falou sobre a importância da aproximação entre o Governo e o povo. ‘É obrigação do Governo estar o mais perto possível da população porque assim ele erra menos’, disse. Ele citou os diversos serviços que a chegada do CIC coloca à disposição da comunidade e destacou o Juizado de Pequenas Causas como uma grande facilidade para todos. ‘Agora, as pessoas não precisam ir até o Centro da cidade para buscar a Justiça porque a Justiça veio até elas’, disse.

O secretário da Justiça e Defesa da Cidadania, Edson Vismona, avaliou a existência do CIC como uma ampliação da democracia que leva os serviços do Estado à periferia, onde estão os mais necessitados. ‘Com essa aproximação estamos revolucionando o serviço público’, disse. Ele ressaltou a existência do espaço cultural do CIC como uma ação preventiva na questão da violência e lembrou: ‘Esses centros são tão importantes que, pouco antes de nos deixar, o governador Mário Covas me disse ‘acelera isso’, contou emocionado. ‘É isso que estamos fazendo. Outros centros virão e sempre com o espírito de articular a comunidade’.

Também prestigiou a solenidade o presidente do Tribunal de Justiça, Márcio Martins Bonilha. Ele afirmou que o centro é uma obra notável resultante da luta pelos direitos civis e direitos dos homens, e citou Martin Luther King: ‘A injustiça em qualquer lugar é a injustiça em todo lugar’.

Em cada um dos quatro CICs trabalham integrados um juiz, um promotor, um delegado de polícia, assistentes sociais e psicólogos que até agora já realizaram um total de 490 mil atendimentos. Ao todo são mobilizados cerca de 80 técnicos por dia intermediando acordos e impedindo soluções violentas.