Alckmin entrega dois trens para a linha A da CPTM

A linha A da CPTM (Luz / Francisco Morato) recebeu nesta sexta-feira, dia 3, mais dois trens totalmente reformados. A entrega dos oito vagões foi feita pelo governador Geraldo Alckmin, que também inaugurou  o novo abrigo para manutenção de trens Engenheiro São Paulo II, localizado entre as estações Brás e Tatuapé. O espaço tem capacidade para até 20 trens simultaneamente e vai receber especialmente os que circulam nas linhas E (Luz / Estudantes) e F (Brás /Calmon Viana).

Ainda no abrigo, Alckmin vistoriou um trem modelo 5500, que foi reformado e vai circular na Linha F, e embarcou num dos dois trens entregues hoje, modelo 1700, para a viagem inaugural.

Na Luz, o governador desembarcou para vistoriar as obras de reforma da estação, que está sendo restaurada para abrigar a Estação Luz Nossa Língua, e também a área usada pelos passageiros para a baldeação. De lá, ele seguiu em outro trem para a Estação Piqueri.

Alckmin anunciou que a Linha A, que recebeu hoje dois trens com quatro carros cada, ganhará mais um trem com quatro carro em março, totalizando 12 carros. O intervalo no horário de pico, que era de 9 minutos, vai reduzir com esses dois novos trens para 8 minutos e, no mês que vem, para 7 minutos. O objetivo, de acordo com o governador é evitar a superlotação da linha.

Até o fim deste ano, o Governo paulista colocará em circulação quase 140 carros reformados nas linhas da CPTM. Até o início do ano que vem, o Estado vai investir um total de R$ 260 milhões no sistema de transporte da companhia, sendo R$ 160 milhões em obras e R$ 100 milhões nos trens.

Quando são reformados, os carros recebem modernos sistemas de sonorização, de fechamento de portas e de segurança, bancos recuperados, novos pisos, revestimentos internos e demais componentes de acabamento interno, além de pintura externa no padrão da companhia. “Só se aproveita a estrutura. Refaz praticamente o carro em cima da carcaça antiga, mas é praticamente um carro novo”, afirmou o governador. A reforma de cada trem custa em média R$ 1,5 milhão, ou seja, 2,7 vezes menos que a compra de um novo, que sai por € 1,5 milhão (euros).

De acordo com o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, os trens reformados têm durabilidade de cerca 20 a 30 anos. Ele informou que boa parte dos trens que circulam em São Paulo são novos e começaram a circular a partir do ano 2000, outros têm cerca de 30 anos de uso e apenas dois estão com 50 anos de uso.

Mais de 4,1 milhões de pessoas por dia

Diariamente, o transporte sobre trilhos atende mais de 4,1 milhões de pessoas em São Paulo, sendo aproximadamente 1,4 milhão nos trens da CPTM e 2,7 milhões no Metrô.

O governador demonstrou no mapa as ampliações que estão sendo realizadas no transporte sobre trilho da região metropolitana de São Paulo.

“Estamos ampliando o Metrô, com duas obras simultâneas, Linha 2 e Linha 4, e, no caso do trem, recuperando o transporte ferroviário. É um investimento para quem não tem carro, para quem precisa do transporte coletivo”, destacou o governador.

Cíntia Cury