A Nossa Caixa Nosso Banco está entre as dez maiores instituições do país com programas de crédito para a agricultura e quer ampliar sua participação neste segmento. A afirmação foi dada pelo presidente do banco estadual, Geraldo Gardenali, durante sua exposição no I Fórum de Agronegócios Paulista, realizado no Palácio dos Bandeirantes.
Gardenali traçou um perfil da instituição, que cresceu depois de um processo de modernização e hoje já dispõe de mais de 10 mil clientes, emprestando cerca de R$ 130 milhões. O programa de Crédito Rural do banco, afirmou ele, já destinou 62% dos recursos para custeio agrícola e rural, até junho último, totalizando R$ 78,4 milhões. O crédito tem juros de 8,75% ao ano, prazo de pagamento de 24 meses e pode ser de até R$ 40 mil.
Para investimentos, o programa de Crédito Rural da Nossa Caixa já emprestou R$ 30,8 milhões, que representam 25% dos recursos. Os financiamentos – voltados à aquisição de máquinas, equipamentos e benfeitorias – têm juros de 8,75% ao ano, prazo de 36 meses para pagamento e limite de crédito de R$ 20 mil. A instituição financeira estadual conta ainda com o Microbanco Rural, uma linha de crédito específica para o pequeno produtor, com juros anuais de 5,75%, prazo de um ano para pagamento e créditos com valor de até R$ 5 mil.
Para a safra 2000/2001, Gardenali informou que a previsão de novos financiamentos é de R$ 70,3 milhões. Ele também lembrou que a Nossa Caixa Nosso Banco é agente credenciado do BNDES/Finame para conceder créditos voltados à aquisição de máquinas e equipamentos, cujos limites são de até R$ 40 mil para pessoa física e até R$ 70 mil para pessoa jurídica. Além disso, o banco é repassador de recursos do Feap (Fundo de Expansão da Agricultura e da Pesca).
“Por tudo isso e por ser hoje o banco oficial do Estado de São Paulo é que acredito na continuidade de crescimento da Nossa Caixa”, destacou Gardenali. Segundo ele, o governador Mário Covas destinou a instituição para financiar o desenvolvimento no Estado. “Acho que a evolução da Nossa Caixa é um dos trunfos que o Estado de São Paulo possui para financiar a agricultura”, concluiu.
Gislene Lima / Rogério Vaquero
