Agricultura: Termina nesta quarta-feira a campanha de vacinação contra aftosa

Criadores têm até o dia 7 de junho para informar a vacinação para a defesa agropecuária do seu município

ter, 30/05/2006 - 11h10 | Do Portal do Governo

A 1ª etapa de 2006 da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo termina nesta quarta-feira, dia 31 de maio. O prazo também é válido para os criadores de 14 regiões do estado, onde é obrigatória a vacinação contra a raiva dos herbívoros. Iniciada no dia 1º de maio, os criadores paulistas tiveram todo o mês de maio para adquirir as vacinas e fazer a imunização do gado. Agora, de posse das notas fiscais de compra da vacina e relação do gado vacinado, o produtor deve comparecer à unidade de defesa agropecuária mais próxima para comprovar a vacinação.

Depois de 7 de junho, os técnicos de defesa autuarão os proprietários sem registro da vacinação. A multa para quem vacina e não informa é de 3 Ufesps (unidade fiscal do Estado de São Paulo), o que eqüivale a cerca de R$ 41,79 por cabeça e 5 Ufesps para aquele que não vacina, em torno de R$ 69,65 por cabeça, ficando ainda obrigado a fazê-la depois da autuação. “Isto significa que no fim do mês de junho, 100% do rebanho paulista estará protegido”, explica o secretário de agricultura e abastecimento, Alberto Macedo.

São Paulo completou 10 anos sem registrar um único foco de aftosa. Na última etapa de vacinação em novembro de 2005, o estado bateu recorde com cobertura de 99,60% de um rebanho total de 13,6 milhões de animais. Durante a crise da doença, que começou em outubro do ano passado no estado do Mato Grosso do Sul e depois no Paraná, o governo paulista tomou várias medidas como a criação de corredores de entrada para produtos vindos destes estados, antecipação da vacinação em novembro e monitorou gado vindo de localidades com a doença.

“Acreditamos que o criador paulista, que já mostrou conscientização quanto à importância da vacina na última etapa em novembro, vai repetir ou melhorar os nossos índices de cobertura. Este é um esforço diário do estado e do setor produtivo para nos mantermos livre de aftosa”, afirma Macedo.

Da Secretaria da Agricultura