Agência internacional mantém grau de investimento do Estado de SP

Ter classificação elevada pela Standard & Poor's é um atestado aos investidores do baixo risco de inadimplência

seg, 13/04/2015 - 20h21 | Do Portal do Governo

Um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P), agência internacional de classificação de risco, manteve o rating BBB (classificação de crédito) para o Estado de São Paulo, com perspectiva estável. A nota da S&P reafirma a economia paulista no patamar de “grau de investimento”, o que confirma a capacidade do Estado em honrar seus compromissos, apesar do período recessivo por que passa o País.

O rating é um mecanismo de avaliação da qualidade de crédito que mede o risco de um agente, seja ele país, governo, subnacional ou empresa, de cumprir com suas obrigações financeiras. Para estabelecer o rating, as agências de classificação de risco levam em consideração todos os fatores que possam afetar a capacidade de pagamento de quem contrai a dívida.

Ter classificação elevada, principalmente no nível de grau de investimento em que se encontra o Estado de São Paulo, é um atestado aos investidores do baixo risco de inadimplência. Com menor risco, é possível ter acesso a crédito mais barato.

O rating de São Paulo, na avaliação da agência, reflete a consistência das receitas estaduais, solidez de gestão, a reação rápida e determinação institucional do governador Geraldo Alckmin em efetuar os ajustes necessários para assegurar sua estabilidade e condição de cumprir com as obrigações financeiras. A classificação “grau de investimento” indica que o governo paulista sustenta bom perfil de crédito que permite fechar operações de empréstimos a menor custo.

O relatório da agência informa que a receita tributária deve refletir os efeitos de uma economia em recessão, da inflação e das limitações em se obter recursos extraordinários. Apesar dessa perspectiva, decorrente do quadro econômico atual, a expectativa da S&P é a de que o Estado, que detém capacidade de gerar receitas próprias correspondentes a mais de 90% de suas receitas operacionais, preserva as condições para diminuir gradativamente o endividamento, acessar fontes de crédito para os projetos de mobilidade urbana, além de adotar medidas de aprimoramento da qualidade e controle dos gastos para atravessar um período econômico adverso.

Do Portal do Governo do Estado