Quatro pessoas são internadas, em média, todos os dias no Estado de São Paulo, vítimas de acidentes em playgrounds ou parques de diversões. O dado é da Secretaria de Estado da Saúde, com base nos números de 2011, quando houve 1.641 internações de pessoas que se feriram nesses locais.
Segundo o supervisor médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgência (Grau) da Secretaria, Gustavo Feriani, bater no próprio brinquedo ou no mecanismo de proteção, quedas da própria altura ou até a ejeção de um brinquedo podem vitimar adultos nos playgrounds ou parque de diversões.
Alertas
– O médico alerta para a falta de proteção na região da cabeça, sugerindo que, para alguns brinquedos, administradores de parques poderiam adotar como prevenção capacetes protetores.
– Os perigos da cadeira de balanço. Caso o corpo seja projetado para trás, a criança fica exposta a fraturas da coluna e da região posterior da cabeça. Se for ejetada para frente, são mais frequentes as fraturas e ferimentos no punho, mão, braço, face e cabeça.
– O escorregador também é considerado um local de risco para acidentes com crianças, com quedas de alturas superiores a 1,5m, o que pode provocar múltiplas fraturas, além do rompimento de vísceras, do baço e dos vasos do intestino.
Recomendações
– Um adulto deve sempre acompanhar as crianças quando estiverem brincando num playground, uma vez que elas não têm noção do perigo e do limite.
– Atentar-se ao uso correto do equipamento de proteção dos brinquedos ajuda a evitar acidentes.
– Importante também a vacinação em dia. “Como alguns brinquedos podem não apresentar boa conservação, e terem pontos de ferrugem, essa atitude é essencial para imunizar o paciente contra o tétano”, finaliza Feriani.