Acidente em Congonhas: Serra acompanha trabalho de resgate

No final da tarde desta quarta-feira, 18, o governador voltou ao local do acidente

qua, 18/07/2007 - 19h33 | Do Portal do Governo

No final da tarde desta quarta-feira, 18, o governador José Serra acompanhou parte do trabalho de resgate das vítimas do acidente ocorrido na noite de ontem com o jato da TAM ao pousar no aeroporto de Congonhas. “Eles estão realizando um trabalho incessante. Pela ação ágil, conseguiram salvar a vida de quatro pessoas que estavam no prédio com o qual o avião se chocou”, afirmou Serra.

Logo após testemunhar o resgate de mais um corpo, Serra deu coletiva em que fez um balanço da operação. Segundo informou, 178 vitimas já foram resgatadas, das quais 166 foram retiradas da aeronave, 9 do prédio da TAM e 3 do posto de gasolina vizinho.

IML trabalha 24 horas

Enquanto o trabalho de resgate prossegue no local do acidente, no Instituto Médico Legal (IML), em Pinheiros, prossegue com o empenho de uma equipe de 60 profissionais. “Eles estão trabalhando 24  horas para agilizar a identificação dos corpos”, disse Serra.

Sobre as causas do acidente, José Serra afirmou que ainda não há elementos que permitam a identificação precisa do que aconteceu. “As investigações para determinar as causas já foram iniciadas pela Polícia Civil e o Ministério Público”, disse o governador, acrescentando que a caixa preta do Airbus da TAM, encontrada na madrugada de ontem pelos bombeiros, seguirá para os EUA para análise.

Aeroporto sobrecarregado

De acordo com José Serra, desde a gestão de Mario Covas o governo de São Paulo vem defendendo uma readequação no volume de pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas.

“Nos últimos três anos, o movimento desse aeroporto cresceu 44%. Ele tem capacidade para receber 12 milhões de passageiros por ano e está recebendo 18 milhões”, explicou o governador. “É um aeroporto que tem problemas estruturais”.

Para Serra, a solução seria, a médio prazo, redirecionar parte dos vôos que hoje chegam a Congonhas para os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e o Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos.

Mas, para isso, esses dois aeroportos precisariam ter passado por obras de ampliação. “E essas obras não foram feitas. Essa é a verdade”, arrematou Serra.

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Cleber Mata