Dos corpos que foram registrados no Instituto Médico Legal (IML), doze já foram reconhecidos e legitimados pelos legistas. Segundo Ricardo Tiepo, do IML, existe diferença entre reconhecer e legitimar um corpo.
O perito explica que o reconhecimento (ou identificação) é um procedimento preliminar. “Ele acontece quando um familiar passa as características físicas ou apresenta uma foto da vítima para os legistas, que vão tentar identificá-la a partir dessas informações”, esclarece.
A legitimação, no entanto, requer provas. A primeira forma de obtê-las é por meio das digitais. Caso não seja possível, os legistas analisam a arcada dentária. Em último caso é feito um exame de DNA.
Depois de legitimado, o corpo é liberado para enterro. Quando não é possível ser feita a identificação, a vítima é enterrada como desconhecida. Esses casos são mais comuns quando há corpos muito carbonizados.
Da Secretaria de Segurança Pública