No começo da tarde desta terça-feira, dia 24, o delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa, titular do 27º DP ouviu o depoimento de dois funcionários da Infraero e dois pilotos da TAM, no inquérito instaurado para apurar o acidente com o Airbus.
Os funcionários da Infraero, A.M.E. e E.B., foram os primeiros a prestar depoimento. Eles alegaram que ao verificar a pista no dia do acidente não observaram água acumulada no local. “A pista estava molhada e sem poças de água”, declararam os dois funcionários. Ainda disseram que no dia do acidente foi solicitada a interdição da pista principal de Congonhas, justamente a pista que passou por reforma e estava escorregadia.
O piloto da TAM, P.M.S.S., informou que a mesma aeronave envolvida no acidente foi pilotada por ele no domingo (15). P. afirmou que o Aibus não apresentou qualquer irregularidade e notou que no caso de chuva a pista escorregadia dificulta a frenagem. O outro piloto da empresa área J.E.B.B., também dirigiu o mesmo avião um dia antes do acidente. Ele declarou que na hora do pouso chovia e a pista estava muito molhada. J.E. argumentou que ficou com medo de não conseguir parar o avião. “Com chuva, a pista principal de Congonhas não é confiável e afirmo isso devido a ausência de grooving”, disse.
O delegado responsável pelo inquérito disse, em entrevista coletiva, que ainda será considerado o peso da aeronave, a condição da pista, a quantidade de combustível e a perícia realizada no aeroporto. “Não são os depoimentos que vão dizer quais as causas do acidente” afirmou Menezes Barbosa.
Ana Carolina Angerami/Cristiane Quequeto
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública
(R.A.)
