Ação: Metrô de São Paulo faz higienização intensiva contra ratos e baratas

Em 2005, a área total sanificada foi de 24.806.586 m² correspondente a mais de 1.000 campos de futebol

seg, 24/04/2006 - 20h54 | Do Portal do Governo

A partir de sistemática adotada desde 1975 (cerca de um ano após o início de sua operação comercial), que o qualifica como um dos mais higiênicos em todo o mundo, o Metrô de São Paulo realizou, durante o ano

de 2005, um controle rigoroso de higienização contra ratos e baratas, pragas urbanas que podem interferir no sistema operacional de suas 52 estações. Durante o ano passado, houve tratamento de desinsetização de uma área de 9.970.846,00 m² (o que corresponde a 923 campos de futebol tamanho oficial) e foi desratizada uma extensão de 14.835.740,00 m²

(1.374 campos de futebol tamanho oficial). Esse total tem, por exemplo, o dobro da dimensão do Parque Ecológico do Tietê.

 Para  prevenir o aparecimento de ratos e baratas, responsáveis por sérios prejuízos e capazes de até pôr em risco a segurança operacional (por roerem cabos e o revestimento de materiais eletro-eletrônicos gerando curto-circuitos), foram aplicados, em 2005, 62.000 litros de produto inseticida emulsionado, 1.790 bisnagas (30g) de gel e 232.000 iscas de produto raticida.

Por mês, foram inspecionadas 60 linhas de bloqueio, 60 salas de trafos, 66 salas técnicas, 120 galerias de cabos, 60 casas de bombas, 258 casas de máquinas de escada rolante, 7 subestações e 12.750

bocas-de-lobo. Nestas dependências foram registrados apenas 20 casos, entre ratos e baratas, todos mortos.Em janeiro, abril, agosto e outubro de 2005, as atividades de higienização zeraram a presença de pragas no sistema operacional. Nos demais meses, ocorreram casos isolados, em locais como casa de bombas,

casa de máquina de escadas rolantes e galeria de cabos.

Anel sanitário

A abrangência da higienização realizada pelo Metrô vai além de suas dependências, com o estabelecimento de um anel sanitário que se estende a, no mínimo, 50 metros do eixo da via (local de passagem dos

trens). Esta barreira protetora, que avança a 100 metros em alguns lugares, é renovada periodicamente, com iscas raticidas colocadas nos bueiros , além de pulverização de inseticidas contra as baratas.Os trabalhos têm  planejamento e controle de execução por parte do higienista  Angelo Boggio, que destaca os resultados obtidos  desde 1975. “No início, com uma quantidade exagerada de ratos e baratas,

pragas urbanas comuns no subsolo de uma metrópole como São Paulo, o padrão adotado foi de um limite de 50 unidades encontradas para o total das áreas do Metrô. Progressivamente, reduzimos esse padrão para 30, 20, 10 e hoje ele é de somente 5″.

Boggio ressalta que o controle de baratas é realizado a cada 45 dias nas áreas de alimentação; nas demais áreas, a cada 90 dias. Já  a desratização é feita de 60 em 60 dias.

Equipe  de sanificação

Trabalham na higienização do Metrô  27 funcionários, divididos em quatro equipes. As atividades são realizadas diariamente, no período noturno, com atividades simultâneas de desinsetização e desratização.

A aplicação de inseticida tem uma periodicidade de 60 dias e a desratização é realizada a cada três meses. Durante esse processo, são utilizados os seguintes equipamentos: bombas do tipo costal, bombas

motorizadas, polvilhadeiras e equipamentos de proteção individual (bota, macacão, luvas, máscaras, capacete e lanterna).

Assessoria de imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

C.A.