Ação Jovem e Renda Cidadã beneficiam quatro aldeias indígenas da região de Bauru

Programas beneficiam índios Terena e Tupi-Guarani nos estudos e atividades de geração de renda

seg, 24/05/2010 - 16h00 | Do Portal do Governo

O Governo, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), beneficia quatro aldeias indígenas localizadas na região de Bauru com os programas de transferência de renda Ação Jovem e Renda Cidadã. Em Araribá vivem cerca de 650 índios das etnias Terena e Tupi-Guarani. Ao mesmo tempo em que preservam as tradições de seus ancestrais como a dança, a língua, o artesanato e alguns costumes, os indígenas valorizam o futuro das próximas gerações por meio do estudo. Prova disso é que existem escolas dentro das aldeias Ekeruá, Kopenoty, Nimuendaju e Tereguá.

O programa Ação Jovem beneficia 18 indígenas e o Renda Cidadã, quatro famílias. Moradora da aldeia Ekeruá, Daniele Gislaine Silvério, de 18 anos, revelou que a bolsa de R$ 60 do Ação Jovem é fundamental para seus estudos. “É uma grande ajuda na compra de material escolar”, afirma. Além disso, como atividade complementar do programa, Daniele já participou de um curso de assistente de secretária e agora pretende aprender informática. “É uma grande oportunidade de aprender uma profissão”.

De acordo com o cacique da aldeia, Jazone de Camilo, é uma grande satisfação ver os moradores de Ekeruá se desenvolvendo por meio dos estudos. “Todos aqui querem ver os seus filhos em um bom caminho”.  Também recebe o benefício do Ação Jovem, o morador da aldeia Nimuendaju, Gleiser Alves, de 17 anos. “É uma grande ajuda para comprar o uniforme, o material e outras coisas”, diz.

Ações complementares

A diretora da regional de Assistência e Desenvolvimento Social de Bauru, Maria Moreno Perroni, explica que os programas sempre buscam desenvolver ações complementares que atendam às necessidades dos próprios indígenas. A assistente social do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Avaí, Valdeci Silveira Costa, confirma acrescentando que a prioridade é promover essas atividades dentro das próprias aldeias para seus habitantes não saiam de sua realidade. “Eles produzem artesanato para vender na cidade e exposições e também já participaram de alguns cursos de qualificação profissional e atividades socioeducativas, como palestras sobre cidadania, meio ambiente e saúde”.

Da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social