O Programa Ação Cultural do Metrô promove no mês de junho 17 atrações artístico-culturais nas quatro linhas metroviárias. As exposições nas estações do Metrô é uma opção de entretenimento econômico e interessante. São mostras variadas, que incluem fotografia, artes plásticas, design e literatura.
O público poderá ter acesso às exposições ao entrar na área paga do Metrô (bilhete unitário a R$ 2,30). Na vitrine de ikebana, na estação Liberdade, e na vitrine do Masp, na estação Trianon-Masp, não é necessário passar pelas catracas, já que elas estão localizadas em área não-paga.
Roteiros
Na Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi)
Na estação Paraíso, até 30 de junho, a história da higiene pessoal no Brasil é destaque na mostra “Passando a Limpo”. A evolução dos hábitos de higiene pessoal do brasileiro é retratada em grandes painéis de vinil em relevos. A exposição acontece em paralelo ao lançamento do livro homônimo, de Eduardo Bueno. O público que observar a mostra vai conferir uma instalação inusitada.
A estação Luz apresenta, até 30 de junho, “Bodas de Prata”. Mostra fotográfica sobre a trajetória de 25 anos da Escola de Ballet Coppélia, tradicional academia de dança da capital paulista. Nas imagens clicadas, momentos expressivos dos alunos da escola e bailarinos de sua companhia de dança. As coreografias fotografadas são assinadas pelas fundadoras da escola, Andréa e Valeska Lucchi, e pela coreógrafa e bailarina Tânia Rubin. Já as fotos são de Reginaldo Azevedo e Emídio Luisi. Nas 45 fotos, é possível observar a dramaticidade e o desempenho dos bailarinos a cada cena.
A estação Ana Rosa apresenta, até 30 de junho, “300 de Esparta” . Exposição lúdica baseada na HQ de Frank Miller, que narra a história do rei Leônidas e a batalha das Termópilas, em 480 a.C., quando sua tropa de trezentos espartanos desafiou os persas, que possuíam o maior exército já montado até então. Os espartanos conseguiram resistir por três dias a uma invasão de centenas de milhares de soldados persas, liderados pelo tirano rei Xerxes.
“O Combate ao Câncer Vai de Metrô”, até 30 de junho , na estação Jardim São Paulo. Painéis informam quais as formas de prevenção ao câncer. No Brasil, esta doença é a segunda maior causa de mortalidade.
A “Vitrine de Ikebana” , até 30 de junho , em área não-paga da Estação Liberdade, apresenta exposição permanente de ikebana, com trabalhos renovados periodicamente, desta arte milenar japonesa baseada em arranjos florais e de plantas.
Na Linha 2-Verde (Imigrantes-VilaMadalena)
“Perdido na metrópole”, até 30 de junho, na estação Vila Madalena. Exposição do artista plástico e cronista Silvio Alvarez que retrata, através da técnica de colagem, paisagens urbanas, natureza e a influências da tecnologia no cotidiano das grandes cidades. Em 28 painéis circulares, Silvio abusa da criatividade tratando com bom-humor e crítica os assuntos complexos da vida nos grandes centros urbanos.
Na estação Imigrantes , a mostra “Letras do Coração”, até 30 de junho . Poemas e poesias do jornalista Ucho Haddad, que mostra a mudança comportamental que o sentimento “gostar” e “amar” pode causar no convívio interpessoal.
“Gestação”, até 30 de junho, na estação Clínicas . Para comemorar o dia das mães, a fotógrafa paulista Fernanda Sá traz uma série de 20 imagens de diferentes mulheres, idades e histórias, mas todas com algo em comum, a maternidade.
A Estação Clínicas recebe a exposição “Programa Igual Diferente do MAM” , até 30 de junho. Exposição de trabalhos produzidos por pacientes dos serviços de saúde mental. A mostra contempla trabalhos bidimensionais e fotografias, com mais de 10 painéis.
A estação Trianon-MASP apresenta, até 30 de junho, “Rua Augusta: Sombras e Luzes” . Uma das mais famosas e badaladas ruas de São Paulo é tema da produção artística da fotógrafa Miriam Antônia Horácio. O ensaio revela imagens de tempos mais antigos e atuais.
A Vitrine do Masp na estação Trianon-Masp , em área não-paga, apresenta, até 30 de junho, “Renina Katz”. Exposição da série de gravuras realizadas pela artista e que foram doadas para a coleção do Masp em 1994.
A estação Chácara Klabin apresenta, até 30 de junho, “Rupestres – Siron Franco” . Exposição de 10 serigrafias (processo de reprodução de imagens sobre superfícies através de moldes) produzidas pelo artista Siron Franco a partir de pinturas rupestres (imagens pré-históricas em rocha) da Serra da Capivara e outros sítios arqueológicos do Brasil.
Na Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras / Barra Funda)
Na estação Santa Cecília , até 30 de junho, o público pode conferir a exposição fotográfica “Cidade Invertida” . Com produção do fotógrafo Ricardo Hantzschel, a técnica “Pinhole” é revelada em todas as 48 imagens, que foram clicadas durante 10 oficinas que aconteceram na periferia de São Paulo, com o objetivo de proporcionar a inclusão digital em todas as comunidades.
Na estação Penha , até 30 de junho, acontece a mostra fotográfica “Tá caindo Fulô” , que revela cenas do festival afro-brasileiro realizado em comemoração aos 200 anos da Igreja Nossa Senhora da Penha, construída por escravos libertos. Nas imagens, danças, rezas, rituais de devoção e instrumentos musicais.
“Jovens Designers” , até 30 de junho, na estação República , exposição da produção acadêmica de 20 instituições que mantém Cursos de Design de Produto. Na mostra podem ser conferidas maquetes, fotografias e protótipos de produtos desenvolvidos pelos novos talentos do design paulista.
Embarque na Leitura
A estação Tucuruvi apresenta, até 29 de junho , ” Escritores Brasileiros – Mário Quintana” . Segunda exposição da série “Escritores Brasileiros”, revela a biografia de Mário Quintana, trechos de suas principais obras e fotos.
” Escritores Brasileiros – Ignácio de Loyola Brandão”, até 29 de junho , na Estação Sé. Terceira exposição da série “Escritores Brasileiros”, que apresenta os romances, contos, crônicas e viagens de Ignácio de Loyola Brandão, autor de 27 livros. Entre os principais temas retratados em suas obras estão a ditadura militar, o amor, a solidão e o exílio.
Do Departamento de Imprensa do Metrô
(R.A.)
