Presídios paulistas dedicaram atenção ao Dia da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro. Algumas unidades realizaram de palestras e rodas de conversa, além de exibirem filmes sobre o assunto.
Na Penitenciária “Nestor Canoa” de Mirandópolis, por exemplo, foi ministrada a palestra “Direitos e Deveres da População LGBTQI+ para 44 sentenciados. A apresentação também foi feita no Centro de Detenção Provisória de Nova Independência.
Na Penitenciária de Assis exibiu o filme “A Garota Dinamarquesa”, de Tom Hooper, que conta a história de Lili Elbe, nascida como Einar Wegener, uma artista de sucesso na Dinamarca e, uma das primeiras transgêneras da história, pelo que se tem registro, a submeter-se a uma série de cirurgias de redesignação sexual nos anos 30. Após o filme, houve uma roda de bate papo sobre o mesmo tema, seguido de uma palestra que abordou a identidade de gênero, orientação afetiva sexual e sexo biológico.
Reeducandas da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, que se autodeclararam homens trans, assistiram um curta-metragem sobre o tema com personagens e suas questões, dilemas, relações com a família, trabalho, experiências, processos transitórios e de autoconhecimento. Logo após, foi realizada uma roda de conversa e servido um café da tarde. “Esses projetos favorecem novos conhecimentos. Abrem nossa mente para novas ideias, para que a gente consiga deixar de lado velhos preconceitos e viver melhor em sociedade”, enfatizou um reeducando de Assis.