Em duas semanas, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vendeu, no total, 950.700 “Bilhetes Fidelidade” (ou 47.535 cartelas). Em abril, a média por dia útil é de 101.565 bilhetes comercializados. A Linha B (Júlio Prestes -Itapevi) é a que registrou o maior número de vendas: 241.740 bilhetes (ou 12.087 lotes), seguida pela Linha D (Luz-Rio Grande da Serra) com 235.880 bilhetes (ou 11.794 cartelas).
Nesse período, o maior movimento ocorreu nas estações Francisco Morato, com média de 4.785 bilhetes vendidos (inclusive aos sábados, domingos e feriados), Mauá, com 4.360 e Brás (3.655).
Fidelidade econômica
Lançado no dia 26 de março, o Bilhete Fidelidade é vendido ao preço de R$ 42,00 por cartela com vinte bilhetes, o equivalente a R$ 2,10 por viagem. A economia para o passageiro é de R$ 4,00 por lote ou R$ 0,20 por unidade, considerando a tarifa atual de R$ 2,30.
Criado pelo Governo do Estado, o Bilhete Fidelidade tem o objetivo de oferecer desconto especial aos usuários que utilizam com freqüência trens da CPTM e Metrô. A expectativa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) é que a iniciativa atenda a demanda da população, alcançando uma participação da ordem de 10% no total de vendas de bilhetes, que representa cerca de 200 mil usuários diários, da CPTM e do Metrô.
Os créditos das 20 viagens não constam em um único bilhete. O passageiro tem de adquirir 20 bilhetes unitários em papel, para conseguir o desconto especial. Os passes comercializados pela CPTM só serão aceitos nos bloqueios da companhia, assim como o Metrô só receberá os bilhetes comercializados em suas dependências.
Da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
