Atualizado em 17 de agosto às 17h10
O Governo de São Paulo tomou várias medidas preventivas contra a gripe A H1N1 para a volta às aulas, que ocorreu na segunda-feira, 17, em toda a rede de ensino estadual. Na página do programa São Paulo Faz Escola na internet (www.saopaulofazescola.sp.gov.br), a Secretaria da Educação deixou um material para orientar cerca de 165 mil professores a trabalhar em classe as medidas de prevenção à Influenza A H1N1.
As atividades pedagógicas são destinadas aos docentes de 5ª a 8ª série e Ensino Médio e devem ser utilizadas em sala de aula. O objetivo é estimular os alunos a manter os hábitos de higiene que ajudam a evitar a contaminação pelo vírus da gripe suína.
O material de apoio ainda propõe atividades para incentivar que os estudantes repassem aos pais e à comunidade as recomendações. Além dos exercícios preparados para os professores, cerca de 900 mil cartilhas e 5 milhões de folders foram distribuídos para os alunos no primeiro dia de aula. O material informativo, elaborado em parceria com a Secretaria da Saúde, traz orientações sobre as formas de contágio da doença, sintomas e medidas de prevenção que podem ser adotadas.
Os alunos, professores e funcionários que estiverem com a gripe comum ou com os sintomas da nova gripe (febre alta, tosse, dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarréia e vômitos) serão dispensados das aulas.
Professoras e funcionárias grávidas também ficam fora das salas de aulas. As profissionais vão prestar serviço auxiliar em um ambiente longe das aglomerações de pessoas. Se isso não for possível, elas serão afastadas com licença médica.
Outra ação para ajudar os professores a informar os 5,5 milhões de alunos e a comunidade sobre a doença são os 36 mil cartazes distribuídos para todas as escolas estaduais com dicas sobre como evitar a contaminação pelo vírus Influenza A H1N1. Os cartazes foram desenvolvidos pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde com orientações de prevenção.
Durante as férias escolares, a Secretaria da Educação realizou também uma videoconferência para os 210 mil professores da rede sobre a gripe A H1N1. O vídeo está disponível na página da Rede do Saber, www.rededosaber.sp.gov.br e pode ser acessado a qualquer momento por professores que queiram tirar dúvidas a respeito do tema.
Outras ações do Estado para a gripe
O Estado de São Paulo já conseguiu isolar e sequenciar o vírus da gripe A H1N1. O trabalho foi realizado pelo Instituto Adolfo Lutz a partir do material colhido do primeiro caso paulista da doença, confirmado em abril. A vacina brasileira já está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan e deve ficar pronta em 2010.
Para atendimento de casos suspeitos de gripe A H1N1, são referências 18 hospitais públicos e 13 unidades privadas de saúde. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas montaram até um esquema especial para tal atendimento. O HC prioriza os pacientes que necessitam de cuidados especiais, como gestantes, crianças menores de um ano e pacientes com doenças graves. Já o Emílio Ribas é responsável pela triagem dos casos suspeitos.
Atualmente, há 50 postos no Estado que disribuem o medicamento capaz de combater o vírus da gripe A H1N1 – o anti-viral Oseltamivir. O remédio pode ser receitado por qualquer médico – independentemente da especialidade.
Do Portal do Governo do Estado de São Paulo
