As primeiras estimativas calculadas pela Fundação Seade sobre a evoluçãodo Produto Interno Bruto (PIB) paulista no segundo trimestre de 2011 mostram sua relativa estabilidade (-0,1%) em relação ao trimestre anterior, na série livrede efeitos sazonais. No mesmo período, o PIB brasileiro cresceu 0,8%. No acumulado do ano, os resultados foram mais próximos, uma vez que o PIB paulista cresceu 3,3%, em termos reais, e o brasileiro, 3,6%.
O resultado paulista nesse período refletiu a redução, em volume, do valor adicionado da agropecuária (3,7%) e, sobretudo, da indústria (2,8%), perdas que foram compensadas pela expansão nos serviços (0,6%), segmento com maior peso na formação do PIB paulista.
A retração do valor adicionado pela agropecuária explica-se pelo comportamento das culturas do café – que se encontra em biênio negativo -, do milho e da cana-de-açúcar, cujas produtividades declinaram no período recente. No caso da indústria, a queda atingiu seus três grandes subsetores, em especial a indústria de transformação, cujo valor adicionado retraiu-se em 3,8%.
O setor de serviços foi fortemente influenciado pela expansão do comércio (2,5%), uma vez que o valor adicionado nos serviços de transportes, armazenamento e correios declinaram (3,3%) e o dos demais serviços pouco se alteraram no trimestre (0,2%). As informações sobre o PIB trimestral paulista estão disponíveis neste endereço.
Da Fundação Seade