A Penitenciária de Registro, inaugurada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) na última quarta-feira (9), deverá injetar aproximadamente R$ 500 mil por mês, em um total de R$ 6 milhões anuais, na região do Vale do Ribeira. A unidade prisional vai movimentar toda uma cadeia de fornecedores, de forma a estimular a economia local e gerar novas oportunidades de negócios e renda.
“O impacto econômico é muito grande. Inicialmente é de meio milhão de reais por mês e ao longo do tempo isso vai crescendo. Há todo um sistema correlato, de fornecedores que atendem o sistema prisional e que aumentam, sobretudo no microempreendedorismo, a geração de novos empregos, negócios e oportunidades”, destacou o Governador João Doria, durante o ato de entrega da penitenciária.
O funcionamento da unidade, que tem 11.514,18 m² de área construída e capacidade para 823 detentos em regime fechado, exige o fornecimento de uma série de insumos e prestação de serviços. A movimentação dessa cadeia de fornecedores deverá ter impactos diretos no fortalecimento da economia local.
O Governo de São Paulo investiu R$ 46 milhões na construção da penitenciária, que é a primeira unidade prisional do Vale do Ribeira. A presença do sistema prisional na região vai significar mais segurança para a população. Além disso, com a inauguração, os moradores da região que são funcionários da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) poderão ficar mais próximos de suas famílias.
Alta tecnologia
A Penitenciária de Registro é equipada com equipamentos de ponta e alta tecnologia, garantindo segurança para detentos e funcionários. A unidade foi entregue já com sistema automatizado de abertura e fechamento de porta de cela. O presídio também tem sistema de monitoramento por câmeras e demais equipamentos de segurança, incluindo raio-x, portal detector de metal, escâner corporal e telas de proteção.
Reintegração social
A nova unidade dispõe de todas as funcionalidades para a reintegração social de custodiados, como pavilhões de trabalho, cozinha industrial e padaria – onde os próprios presos preparam os alimentos –, salas de aula, além de chuveiros quentes e banheiros acessíveis nos pavilhões habitacionais, área de saúde e sistema de rampas de acessibilidade a portadores de mobilidade reduzida.
