Mais de 70% dos fumantes estão satisfeitos com a lei antifumo

Aprovação da legislação entre os paulistas atinge 96%, segundo pesquisa do Ibope

sex, 01/10/2010 - 13h00 | Do Portal do Governo

Pesquisa realizada pelo Ibope realizada a pedido do Governo do Estado revela que 73% dos paulistas que fumam estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a lei antifumo paulista – em vigor desde agosto do ano passado.

Foram ouvidas cerca de 800 pessoas, no período de 22 a 27 de julho, em todo o Estado. A nota média dada à lei pelos próprios fumantes foi 9,2, muito róxima à concedida pelos não-fumantes entrevistados na pesquisa, que foi de 9,5.

No total, 91% dos ouvidos pelo Ibope classificaram a lei antifumo como boa ou ótima, 4% disseram que ela é regular, 1% classificaram como ruim e apenas 3% como péssima. Entre os fumantes, o índice de bom e ótimo chegou a 83%.

Quando perguntados sobre a vantagem da lei, 29% dos entrevistados disseram que ela protege as pessoas da fumaça nociva do tabaco, e 25% ressaltaram que a medida melhorou a qualidade do ar em bares e restaurantes. Para 29% dos entrevistados, a legislação protege inclusive a saúde das pessoas que fumam. Dez por cento responderam que a lei melhorou a vida pessoal delas.

A pesquisa revelou ainda que quase a metade (49%) dos fumantes informaram estarem fumando menos em razão da lei antifumo. Entre as mulheres fumantes, 55% reduziram o número de cigarros depois que a legislação entrou em vigor.

“Os resultados refletem o acerto de uma legislação que veio para ficar. A lei antifumo pegou porque a grande maioria dos paulistas entendeu se tratar de uma medida de saúde pública, que combate o tabagismo passivo em ambientes fechados de uso coletivo”, diz o secretário da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.

Balanço

A lei antifumo paulista completou um ano em vigor em 7 de agosto deste ano com 99,78% de adesão por parte dos estabelecimentos. Em 12 meses, os agentes da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon realizaram 360,7 mil inspeções por todo o Estado e aplicaram 822 multas, o que representa apenas 0,22% de descumprimento.

Da Secretaria da Saúde