Governador entrega licença ambiental para Ceasa de Cubatão

Antiga reivindicação da população, entreposto de abastecimento deve gerar mais de seis mil empregos na Baixada Santista quando estiver pronto

sáb, 01/04/2000 - 15h31 | Do Portal do Governo

Guarujá – Durante a cerimônia de encerramento do 44º Congresso Estadual de Municípios neste sábado, dia 1º, o governador Mário Covas entregou a licença ambiental do Ceasa da Região Metropolitana da Baixada Santista à empresa Brasterra, que será responsável pela obra, e à prefeitura de Cubatão, município onde será construído. Depois de pronto, o entreposto de abastecimento deve gerar mais de seis mil empregos. ‘Essa região padece muito de emprego. Acho que é muito positivo que essa licença tenha sido finalmente concedida para a instalação’, disse Covas. ‘Vamos agora pedir ao investidor que faça o investimento o mais rápido possível. Ele acabou de me dizer que em junho do ano que vem a obra estará pronta’.
O entreposto será feito pela iniciativa privada e terá área construída de um milhão de metros quadrados. Quando estiver pronto, será o principal centro de comercialização e distribuição de alimentos da Baixada. Essa é uma antiga reivindicação da população local. Para o presidente da Agência Metropolitana da Baixada Santista, Koyu Iha, a obra, além de gerar empregos, também vai significar menos congestionamento, menos poluição e mais economia, uma vez que a população não precisará mais ir até São Paulo para vender e comprar seus produtos alimentícios. ‘O Ceasa da Baixada será o centro de distribuição de todo o Litoral’.
Para que a obra pudesse ser realizada, era necessário que o Governo do Estado concedesse a licença ambiental. Isso só foi feito após a obtenção de garantia de reflorestamento e da manutenção da área de manguezal existente no local por parte da empresa que tocará as obras. Segundo Iha, a Brasterra também deverá ceder uma área para a construção de moradias populares.
De acordo com o governador, o prazo dado pelo investidor para a conclusão da obra é bastante razoável porque o Ceasa será instalado em área alagadiça e exigirá fundação apropriada para este tipo de terreno.