Conheça Tambaú: a capital paulista da cerâmica vermelha

Artesanato cerâmico, esportes radicais e turismo religioso são os destaque do município de nome tupi

qua, 16/10/2013 - 18h45 | Do Portal do Governo

Conhecida como a cidade da cerâmica, Tambaú vai além do artesanato e dos produtos para a construção civil confeccionados com o material. A apenas 270 quilômetros da capital, o município também encanta os visitantes com belezas naturais, esportes radicais e turismo religioso.

– Siga o Governo do Estado no TwitterFacebook e veja fotos no Flickr

Aos finais de semana, muitos aventureiros da região se juntam aos moradores locais para sentir novas emoções na execução do rapel. A modalidade, que utiliza cordas para praticar alpinismo vertical, pode ser feita em pêndulo e na descida de quedas d’água. Dois dos pontos mais frequentados são o pontilhão e a cachoeira da Fazenda São Geraldo.

De origem tupi, o nome da cidade significa “rio das conchas ou dos mariscos”, em referência às conchas que podem ser encontradas no leito arenoso do córrego Tambaú. No passado, o rio foi importante fonte de pesca para os índios que ali viviam.

Fundada em 1886, Tambaú teve seu desenvolvimento econômico ligado inicialmente à produção de cana, que depois foi substituída pela monocultura do café. Diante da oferta de argila local, não demorou muito para que a região se tornasse um polo cerâmico. Assim, em 1905 a primeira olaria instalou-se ali para produzir utensílios domésticos.

Alguns anos depois, foi fundada a primeira cerâmica de telha. Atualmente, são mais de 100 empresas instaladas, fabricando os mais diversos produtos cerâmicos, como tijolos, telhas, elementos vazados, tubos, pisos, revestimentos e cerâmica artística.

Já na década de 1950, a cidade ganhou destaque em razão dos milagres realizados pelo Padre Donizetti, que teria curado as pernas cheias de feridas de um vendedor ambulante de vinho. Além disso, o sacerdote também teria solucionado a gagueira do já falecido jornalista Joelmir Betting. Todos os anos, a memória do “padre milagroso” é lembrada em junho por 40 mil devotos que visitam sua antiga residência, a Casa dos Milagres, o Santuário Nossa Senhora Aparecida e o jazigo onde ele está enterrado.

Do Portal do Governo do Estado