A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) dá mais um importante passo na promoção de empreendimentos habitacionais sustentáveis. Nesta quinta-feira, 3, em Ilhabela, o secretário da Habitação, Lair Krähenbühl, que também preside a companhia, assinou a adesão da CDHU à Campanha “One Degree Less”, que pode ser traduzido como Um Grau a Menos. A campanha é promovida pelo Green Building Council Brasil (GBC), que visa, por meio de ações construtivas simples, diminuir em até um grau a temperatura nos centros urbanos.
No mesmo evento, foi assinado um protocolo de intenções do Programa Especial de Melhorias (PEM) entre a Secretaria de Habitação e a prefeitura de Ilhabela. O PEM destina recursos para obras de infraestrutura em conjuntos habitacionais já existentes. Em seguida, o secretário visitou o Conjunto Habitacional Recanto dos Juritis, o primeiro empreendimento que está recebendo o projeto-piloto da campanha.
Desde 2007, a CDHU está investindo em produção habitacional e urbana sustentável e com responsabilidade social para preservar recursos naturais e melhorar a qualidade de vida. A adesão à Campanha “One Degree Less” vem se somar a um conjunto de ações já desenvolvidas pela companhia que visam à sustentabilidade socioambiental, como a instalação de aquecedores solares e o uso de madeira certificada, por exemplo.
A campanha do GBC Brasil, organização não governamental que tem como missão o desenvolvimento da construção sustentável no País, estimula a diminuição da temperatura ambiental nas chamadas “ilhas de calor”, por meio da adoção de telhados que refletem os raios solares calor do sol. A ação é simples. Consiste no uso de tinta branca, ou outro material de cor clara, no revestimento dos telhados e coberturas. Com isso, contribui-se para o esfriamento da superfície urbana, um dos fatores causadores do aquecimento global. Como projeto-piloto do acordo, a CDHU irá pintar de branco o telhado do Conjunto Recanto dos Juritis.
O telhado branco traz muitos benefícios como aumento da qualidade ambiental no interior das moradias, proporcionando bem-estar aos usuários; diminuição da emissão de CO²; fácil aplicação e pouca manutenção e contribuição para a redução do aquecimento global; entre outros.
Compromisso com a sustentabilidade
O foco da CDHU na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente se tornou prioridade nesta gestão. Em 2007, a companhia firmou dois acordos para diminuir o impacto ambiental causado pela construção de moradias de Interesse Social. Entre os compromissos assumidos estão:minimizar os resíduos de matéria-prima durante a obra; comprar insumos de empresas que respeitem protocolos de sustentabilidade; utilizar madeira com certificado de origem; cobrar regulagem dos veículos de transportadoras de insumos; promover a destinação adequada de resíduos de obras ou demolições; contribuir com a arborização do entorno dos conjuntos e reflorestar áreas de margens de cursos d’água existentes nos empreendimentos.
Outra importante ação foi a assinatura, no ano passado, de Protocolo de Cooperação entre as Secretarias da Habitação e a do Meio Ambiente com as principais entidades da indústria da construção civil e do ramo imobiliário. No documento, empresas e entidades se comprometeram a promover o desenvolvimento sustentável do setor por meio de ações voltadas para este fim, desde a elaboração do projeto até a construção dos imóveis, passando pela escolha dos fornecedores e o uso eficiente dos materiais.
Além disso, a CDHU firmou um Termo de Cooperação com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) com o objetivo unir conhecimento técnico, recursos materiais e financeiros para promover estudos tecnológicos voltados ao uso racional de recursos naturais e ao emprego adequado de materiais nas construções.
A visão da CDHU sobre sustentabilidade e preservação do meio ambiente já faz parte do dia- a-dia dos canteiros de obras. Melhorias presentes nos novos modelos de moradias da companhia proporcionam desde a redução do consumo de energia, por meio do uso de aquecedores solares, até o impedimento da derrubada de árvores, trocando a madeira usada nas estruturas dos telhados das casas por metal.
A companhia adotou também diversos itens em seus imóveis para melhorar a qualidade de vida dos moradores. Ampliou o pé-direito de 2,40 para 2,60 metros, aumentando o conforto térmico, revestiu os imóveis com azulejos na cozinha e banheiro e pisos cerâmicos em todos os cômodos e passou a produzir casas e apartamentos com três dormitórios, entre outras medidas inéditas no setor de moradias populares.
Da CDHU