SUS paulista realizou cerca de 3 milhões de aplicações de acupuntura nos últimos 9 anos

Nos últimos nove anos, foram realizadas 3 milhões de aplicações de acupuntura na rede pública de saúde do Estado

sex, 28/09/2018 - 14h14 | Do Portal do Governo

 

Nos últimos nove anos, foram realizadas 3 milhões de aplicações de acupuntura na rede pública de saúde do Estado de São Paulo. Atualmente, 264 unidades de saúde em todo o Estado realizam consultas ou sessões. Os métodos oferecidos são aplicação de ventosas/moxa, eletroestimulação e a tradicional inserção de agulhas.

Este número só vem crescendo ano a ano. Somente no ano de 2017 foram realizadas 375,5 aplicações da técnica, número quase quatro vezes maior em comparação a 2008, quando foram 95,9. No ano passado, o SUS paulista também passou a ofertar sessões de auriculoterapia, tratamento feito a partir da orelha.

Vale ressaltar que as indicações mais comuns são para o tratamento de ansiedade, insônia, depressão e o alívio de dores crônicas, como, por exemplo, lombalgias, hérnias de disco, enxaquecas e artrites.

“A acupuntura tem como diferencial avaliar o paciente de forma holística, tratando não apenas os sintomas, mas proporcionando a sensação de bem estar, melhora da qualidade do sono, melhora da disposição e da parte emocional e sem os efeitos colaterais do uso de medicações”, afirma o médico Daniel Hideo Yoshizumi, do AME Dr. Geraldo Bourroul, uma das unidades do Estado que oferecem o tratamento por acupuntura.

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria à Faculdade de Medicina da USP, também oferece o tratamento para os pacientes que são tratados e acompanhados pelo hospital.

As principais recomendações de acupuntura para os pacientes oncológicos são para o controle de náusea e vômitos, boca seca, insônia, ansiedade e dormência de pés e mãos.

“A acupuntura é um método seguro, com poucas contraindicações. A técnica age na redução dos efeitos colaterais do tratamento. Além disso, não é em apenas uma aplicação que se tem o resultado esperado”, afirma a médica Rebeca Boltes Cecatto, do Icesp.