SP vacina mais de meio milhão contra febre amarela no início da campanha

Balanço inicial contabiliza doses aplicadas no dia 25 de janeiro e manhã do dia 26; meta é imunizar 9,2 milhões de pessoas até 17/02

sex, 26/01/2018 - 20h23 | Do Portal do Governo

A Secretaria da Saúde divulgou balanço da campanha de vacinação contra a febre amarela, com base nos dados informados pelos municípios. O Estado de São Paulo vacinou 521.370 pessoas nos dois primeiros dias da campanha, iniciada ontem (25). Os números contabilizam doses aplicadas até a manhã do dia 26.

Nessa fase inicial, 502.052 paulistas receberam a dose fracionada da vacina, o que representa 96,3% do total. Outras 19.318 pessoas receberam a dose padrão.

Até o dia 17 de fevereiro, o Governo do Estado de São Paulo pretende imunizar 9,2 milhões de paulistas ainda não vacinados, que residem nas 54 cidades abrangidas pela campanha e localizadas nas regiões da Grande São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista.

Haverá ‘Dias D’ nos sábados 3 e 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha. Em ambas as datas, os postos de saúde dos municípios envolvidos estarão abertos em regime especial para atender a população.

As doses estão sendo aplicadas em aproximadamente 900 postos do Estado, no total, incluindo 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. A estratégia conta com suporte de cerca de 12 mil profissionais e mais de 400 veículos.

Na capital, onde as estratégias de vacinação têm sido desenvolvidas desde o ano passado, a campanha visa imunizar mais de 3 milhões de pessoas que residem em 20 distritos previamente definidos das zonas Leste e Sul: Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade Ademar, Cidade Dutra, Cursino, Grajaú, Jabaquara, Jardim São Luís, Pedreira, Sacomã, Socorro e Vila Andrade, na Sul; e Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael, na Leste.

Todas as localidades nos 53 municípios e na cidade de São Paulo foram definidas por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses) e Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata.