Sarampo: vacina é a melhor forma de prevenir a doença

Vírus fica incubado por 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves como pneumonia, diarreia, encefalite e até mesmo levar à morte

ter, 23/04/2019 - 17h39 | Do Portal do Governo

O sarampo é uma doença viral altamente transmissível e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. O contágio acontece por meio de secreções respiratórias. Quem é exposto pode adquirir as infecções por gotículas emitidas por tosse ou espirro.

O vírus fica incubado por um período de 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves como pneumonia, diarreia, encefalite e até mesmo levar à morte. De acordo com o infectologista Ralcyon Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio.

“Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento de inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, alerta.

A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. Porém, não é recomendada para crianças menores de 6 meses, gestantes e pessoas com contraindicações médicas.

“A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção contra o sarampo. Por isso, é importante que pais e responsáveis levem as crianças em uma unidade básica de saúde mais próxima de sua residência”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria da Saúde.

A região das Américas foi a primeira considerada livre do sarampo em 2016. O sarampo permanece endêmico nos demais continentes. A circulação mantida do vírus representa um risco permanente de importação.

Estado de São Paulo

O Estado de São Paulo ultrapassou a meta de vacinar 95% das crianças contra sarampo na campanha de imunização de 2018. Foram vacinadas mais de 2,1 milhão de menores na faixa de 1 a menores de 5 anos.

A circulação endêmica da doença foi interrompida no Estado no ano 2000. Casos esporádicos ocorreram eventualmente desde então, relacionados à importação do vírus de várias regiões do mundo onde o controle da doença ainda não foi atingido.

Em 2018, por exemplo, São Paulo registra apenas três casos confirmados, sendo um importado da Ásia Ocidental e outros dois do Estado do Amazonas.

Em todas as situações de suspeita de casos, a pasta presta apoio técnico aos municípios tanto para ações de campo como para estratégias de vacinação e eliminação da doença, conforme orientações e diretrizes do Ministério da Saúde.