Reeducandas de São Paulo produzem vitrais

Além disso, unidades prisionais do Estado proporcionam bem-estar com iniciativas de esporte e integração

sáb, 22/08/2020 - 16h24 | Do Portal do Governo

Iniciativas culturais, educação e esporte garantem ambientes de esperança para presas de São Paulo. Nas penitenciárias e nos Centros de Progressão Penitenciária (CPPs) femininos da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), as reeducandas estão mantendo a mente e corpo ativos com a prática de esportes, como futsal, e a criação de vitrais.

Os espaços administrativos da Penitenciária Feminina Sant’Ana (PFS), na zona Norte da capital, se tornaram mais agradáveis por conta dos vitrais que enfeitam as janelas. Os adereços, produzidos pelas sentenciadas, ajudaram a criar um ambiente de esperança tanto para a população prisional quanto para os funcionários. Além disso, as reclusas produziram mandalas e participaram de reiki a distância, a fim de obter equilíbrio energético e relaxamento.

Sessões de cinema também serviram de entretenimento. Seguindo as normas de saúde, como o distanciamento social e o uso da máscara de proteção, as internas dos CPPs “Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira” de Butantan e de São Miguel Paulista assistem a filmes educativos e reflexivos.

As vantagens de manter o corpo ativo durante o período de isolamento social são não só físicas, mas também mentais. Sabendo disso, o projeto “Conectando Corpo e Alma” do CPP de São Miguel Paulista, supervisionado e orientado por um servidor graduado na área, incentiva a prática de exercícios, como alongamento.

Um torneio de futsal foi realizado para as atletas do CPP do Butantan. O esporte auxilia na melhoria da saúde e da concentração, reduz o estresse e a depressão, e aumenta a autoconfiança.

Já o Núcleo de Reintegração e Atendimento à Saúde do CPP de São Miguel Paulista desenvolveu o projeto Árvore dos Sentimentos. A ideia foi criar um mural em formato de árvore com frases, desenhos e versos que expressam aquilo que as participantes sentiam no momento. O intuito, de acordo com o setor de psicologia da unidade penal, é estimular a criatividade e auxiliar na superação de angústias ou inseguranças desencadeadas pela pandemia.