USP oferece programa de intercâmbio para mais de 70 países

Graças a 1,4 mil convênios, quase três mil alunos por ano vivem a experiência, que vai além do aprendizado acadêmico

qui, 09/02/2017 - 17h20 | Do Portal do Governo
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Uma das conveniadas com a USP, a Universidade de New South Wales (UNSW) está entre as 50 melhores do mundo

Atravessar fronteiras e estudar em uma universidade estrangeira, e consequentemente conhecer pessoas de diversos lugares do mundo, é o sonho de muitos estudantes. Para 2,8 mil alunos da Universidade de São Paulo esse sonho virou realidade. Os jovens viajam não apenas para fins acadêmicos, mas para descobrir a vida a partir da perspectiva que é considerada por muitos a melhor experiência universitária.

A Universidade possui 1.400 convênios com cerca de 70 países ao redor do mundo. A começar por atividades bilaterais, construção de parcerias, incentivo à pesquisa e envolvimento na mobilidade de alunos e docentes, a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) tem como objetivo criar um ambiente acadêmico internacional na USP.

“Os convênios sempre são feitos com isenção de taxa para os estudantes. No entanto, um pequeno número pode fazer voluntariamente alguma atividade com despesas extras. A maioria dos programas de mobilidade é sem ônus para os alunos”, explica Raul Machado Neto, presidente da Aucani.

Os programas oferecidos pela agência são previamente anunciados de acordo com um edital, contendo requisitos a serem seguidos pelos alunos interessados. Alguns dos pré-requisitos envolvem uma área de atuação ou curso de graduação específicos, mas, em princípio, todos os estudantes têm condições para pleitear algum tipo de mobilidade dentro da USP.

Por ano, cerca de 2.800 alunos participam do programa de intercâmbio oferecido pela Universidade.

Do outro lado do mundo
Estudante de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, Vitor Filomeno ficou dez meses na Austrália. Estimulado por um maior aprofundamento no curso e em matérias específicas de seu interesse, ligadas à área de manufatura e empreendedorismo, ele encontrou no país a possibilidade de cursar uma das 50 melhores universidades do mundo.

Entre cangurus, passeios e muito estudo na Universidade de New South Wales (UNSW), a liberdade e o estilo de vida do povo local surpreenderam o estudante.

“As pessoas no Brasil tendem a guiar a vida muito pelo trabalho, como se elas vivessem somente para isso. Na Austrália, ficava bem nítido que se trabalhava para viver. O lazer e a vida pessoal eram tão importantes, se não mais, quanto os compromissos profissionais, possibilitando uma vida muito equilibrada”, comenta o estudante.

Para mais informações sobre bolsas e programas de mobilidade, acesse o site da agência.