Polícia Civil lança aplicativo para prevenção a estelionatos

"Golpe? Tô Fora!”, idealizado por investigadora de Presidente Prudente, traz orientações para cidadão não ser vítima dos crimes mais comuns

ter, 08/09/2020 - 15h30 | Do Portal do Governo
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App traz informações sobre 12 dos crimes mais comuns

Com a proposta de prevenir ocorrências de estelionato, a investigadora Bárbara Camapum, da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Presidente Prudente, criou um aplicativo para celulares ou tablets com informações sobre os tipos mais comuns de golpes e como preveni-los. O aplicativo “Golpe? Tô Fora!” está disponível para sistemas Android, por meio da Play Store, e há tratativas em andamento para viabilizá-lo também para iOS.

Estelionato é aquele tipo de crime praticado por alguém que obtém vantagem de forma ilegal, causando prejuízo a outra pessoa. Para isso, o criminoso engana a vítima ou a induz a erro. Falso sequestro, oferta de falsos bilhetes premiados ou falso alerta de clonagem de cartão de crédito são algumas das ocorrências mais comuns.

“Sou investigadora há seis anos e, durante todo esse tempo, tenho atuado em um setor que investiga delitos de estelionato. As vítimas sempre se mostram muito tristes ao cair em golpes e isso me deu a ideia de criar uma cartilha para orientar a população”, explicou a investigadora. Ela colocou em prática o projeto em janeiro deste ano, por meio de uma cartilha virtual com parcerias locais. O material foi lançado em março (disponível neste link).

A cartilha foi bastante acessada e motivou a criação do aplicativo para que mais pessoas pudessem acessar o conteúdo.

Informações e dicas

No aplicativo são disponibilizadas informações sobre 12 tipos de golpes. Ao clicar em cada um dos crimes, o usuário fica sabendo como os criminosos costumam agir em cada uma daquelas situações e recebe e orientações de como não cair no golpe.

Os crimes apresentados são:
– golpe do bilhete premiado;
– falso sequestro;
– parente com carro quebrado;
– falsa clonagem de cartão bancário;
– intermediador de vendas;
– WhatsApp hackeado;
– falso boleto;
– falso site;
– falso fiscal;
– falso namorado (a);
– troca de cartão bancário;
– relacionados à pandemia do novo coronavírus.