Habitação faz reunião sobre construção de moradias nas regiões de Campinas e Registro

As moradias serão edificadas no novo formato do Programa Nossa Casa-CDHU, mantendo os sorteios já realizados

sáb, 17/04/2021 - 14h04 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Habitação promoveu nesta quarta-feira (14) reunião com prefeitos para tratar da construção de novas moradias do Programa Nossa Casa – CDHU em seis cidades nas regiões administrativas de Campinas e Registro. Esses empreendimentos serão edificados em um novo formato. O encontro aconteceu de forma virtual com as participações do secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Reinaldo Iapequino, dos diretores da estatal, Aguinaldo Iapequino e Marcelo Hercolin.

Na região de Campinas, os três municípios que participaram desta reunião somam 254 moradias, sendo Charqueada (40), Joanópolis (135 uhs) e Piracaia (79). Os municípios contemplados na região de Registro são: Cajati (65 unidades habitacionais), Juquiá (35) e Registro (260), um total de 360 novas moradias.

Os conjuntos habitacionais serão edificados em terrenos doados pelos municípios e urbanizados pela CDHU. A previsão anterior era de que a Caixa Econômica Federal seria responsável pela construção e pelo financiamento das casas. Para conferir mais agilidade na produção dos empreendimentos, a CDHU assumirá a construção que será executada em duas etapas. Na primeira fase, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de água, esgoto e outros itens. Na sequência será feita a edificação das unidades habitacionais.

“O objetivo da reunião é esclarecer dúvidas e debater os projetos separadamente, analisando a situação de cada município. São ótimas notícias que temos para a população. A mudança no formato construtivo é uma alternativa extremamente benéfica, pois além da agilidade na construção, o mutuário é favorecido financeiramente. As prestações ficam mais baixas e sem juros. Só por essas duas alterações já fica evidente o quanto este projeto tem tudo para dar certo”, afirmou Flavio Amary durante o encontro virtual.

Também para o presidente da Companhia, Reinaldo Iapequino, o novo formato terá muito êxito. “Temos a certeza de que essa nova modalidade vai dar certo. A principal característica é o curto prazo para execução das obras. Planejamos no máximo quatro meses para que todos os lotes estejam implantados e possamos abrir as licitações para começar efetivamente a edificação dos imóveis”, disse.

O diretor Técnico da CDHU, Aguinaldo Quintana falou sobre o impacto positivo do novo formato na economia dos municípios. “Fizemos hoje a primeira licitação e foi interessante observar que as empresas participantes são todas da mesma região onde as casas serão construídas. Isso é favorável para agilidade das obras e também por reflete na geração de empregos para a população que vive no local. Então é um benefício duplo: habitação e empregos”.

As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. O projeto dos imóveis incorpora as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade pela Companhia, como pisos cerâmicos com rodapé e laje de concreto em todos os cômodos, azulejos nas paredes hidráulicas, estrutura metálica nos telhados e sistema gerador de energia fotovoltaica.

Os sorteios para a seleção das famílias já foram realizados e serão mantidos para este novo formato, conforme explicou o diretor de Atendimento Habitacional da CDHU, Marcelo Hercolin. “Uma grande preocupação dos municípios é referente ao sorteio das casas. Não haverá novo sorteio. Não é justo com as famílias que já foram contempladas terem que passar por outro processo devido à mudança do formato construtivo. A obra vai acontecer de forma diferente, mas as famílias não serão afetadas. O resultado do sorteio realizado será mantido”.

O financiamento dos imóveis seguirá os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.