Agentes penitenciários participam de curso de adestramento de cães

 Seminário focou técnicas para captar a emoção do cão e deixá-lo mais motivado para atuar nas unidades prisionais

dom, 22/11/2020 - 12h14 | Do Portal do Governo

Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) participaram de um seminário de adestramento de cães, realizado no final de outubro, em Bauru. Ministrado pelo médico veterinário e adestrador Max Macedo – vencedor de competições dentro e fora do Brasil -, o curso abordou várias técnicas de treinamento, tendo como foco um método de captação das emoções do cão, com objetivo de motivá-lo durante a execução de suas tarefas na unidade prisional.

 É o que explica o Agente de Segurança Penitenciária (ASP) Carlos Eduardo Morgado, cinotécnico responsável pelo canil da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz”, de Pirajuí. “Os cães têm a função de fazer a guarda perimetral do presídio, atuar nas intervenções, como tumultos, e na modalidade de faro em vistorias de ilícitos. Quando necessário, também prestam apoio a outras instituições, como polícias Militar e Civil”, detalha.

Diante das tarefas desempenhadas pelos cães nos estabelecimentos penais, Morgado destaca a importância de oferecer um bom treinamento aos animais. Segundo o adestrador, o curso contou com aulas teóricas e práticas. “O seminário focou exercícios para aliar o bem-estar do cão com o trabalho exercido nas unidades. O diferencial foi aprender como captar a emoção do animal”, frisa.

Motivação

Ele explica que as aulas práticas abordaram exercícios para identificar o comportamento que o adestrador deseja que o animal execute, premiando-o com comida ou brinquedo no momento em que a emoção dele se eleva. “Então, você vai repedindo essa técnica, para explorar a emoção do cão. Assim, é possível deixá-lo cada vez mais motivado para desempenhar o seu trabalho na unidade”, observa.

Morgado destaca que, embora tenha sido um evento particular, pelo menos 17 adestradores da SAP participaram do curso. “Isso mostra que os servidores estão buscando mais conhecimento, para melhorar o trabalho com os cães nos presídios”, finaliza.