EDITORIAL
Até dezembro, a Baixada Santista receberá as obras de saneamento ambiental prometidas pelo Governo do Estado. É uma ótima notícia, especialmente porque os recursos necessários para o empreendimento estarão sendo disponibilizados nos próximos meses, como confirmou para A Tribuna o governador Geraldo Alckmin, de Tóquio. A execução do projeto está orçada em mais de R$ 1 bilhão. A maior parte desta verba (R$ 576 milhões) virá do empréstimo do Japan Bank for International Cooperation, cujo contrato foi assinado na sexta-feira na capital japonesa. O restante do dinheiro sairá dos cofres do Estado.
Para a região, trata-se de um marco na melhoria das condições de vida da sua população. A previsão é de que 100% do esgoto recolhido nos nove municípios sejam tratados. Em termos gerais, a Baixada tem apenas 53% de saneamento ambiental. Portanto, é imperativo que tal deficiência seja eliminada definitivamente.
Embora haja pressa na solução destes problemas, é óbvio que o processo demandará tempo, mesmo com a disponibilidade dos recursos. Como toda obra pública, há um rito burocrático a ser seguido, como a abertura de licitações e as implicações tão comuns em processos desta envergadura.
Que os trâmites, então, sejam cumpridos à risca, com rigorosa observância da lei, para evitar atropelos ao cronograma, como ações judiciais em meio ao expediente licitatório. Isso é primordial para evitar atrasos que, por extensão, só deterioram a qualidade de vida de milhares de pessoas.
