Quem tem acima de 60 anos deve tomar a vacina contra o vírus da gripe, e contra tétano e difteria, gratuitamente, nos postos de saúde, até o dia 6 de maio
Começa hoje a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Todas as pessoas acima de 60 anos deverão tomar a vacina contra o vírus influenza – causador da gripe -, tétano e difteria, gratuitamente, nos postos de saúde, até o dia 6 de maio.
A vacina reduz em até 90% o risco de contrair a gripe. Após a vacinação são necessárias duas semanas para que o organismo comece desenvolver os anticorpos e quatro semanas para que a pessoa fique completamente imunizada.
A aplicação é feita por meio de uma injeção intramuscular e as reações adversas como vermelhidão, dor e febre são pouco comuns. A chance de se contrair a doença é nula, já que a vacina é produzida com vírus mortos.
Apenas na Cidade de São Paulo, serão 1 milhão de doses. Os moradores de asilo também serão atendidos pela campanha. Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde pretende imunizar 10,6 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 61,5 mil postos de saúde espalhados pelo País.
No total, o ministério investiu R$ 123 milhões na campanha, sendo R$ 5 milhões em publicidade e o restante na compra de vacinas e no repasse das doses aos Estados e municípios, que deverão fazer o atendimento. Entre profissionais do SUS e voluntários, estarão trabalhando na vacinação de idosos 231 mil pessoas. A campanha contará ainda com o apoio de 32 mil veículos, inclusive aeronaves e barcos destinados ao deslocamento de equipes na Região Norte.
Ainda em São Paulo, quem tiver menos de 60 anos e quiser ser imunizado pela vacina contra a gripe pagando menos pode ir a uma das unidades dos laboratórios Delboni Auriemo ou Lavoisier, na Capital. Nestes locais, as pessoas que tomaram vacina no ano passado e puderem comprovar por meio do cartão de vacina receberão um desconto de 10% na aplicação.
A intenção da campanha é proteger os idosos de complicações causadas pela gripe, como pneumonias, que podem levar à morte. Entre os jovens, a gripe não representa problema de saúde pública. Estudos internacionais indicam que a vacina reduz a mortalidade entre a população idosa em até 50%. A imunização também pode evitar o risco de hospitalização por doença cardíaca e de ocorrência de distúrbios vasculares.
