Folha de S.Paulo
Acontece neste sábado a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. Das 8h às 17h, a Secretaria de Estado da Saúde espera vacinar ao menos 3,1 milhões de crianças com até cinco anos e atingir a meta de 95% de adesão -no ano passado a cobertura foi de cerca de 92%.
As prefeituras dos 645 municípios ainda estão fechando parcerias para a criação de mais postos volantes, e a previsão é que o número total de postos de vacinação (fixos e volantes) chegue a 22 mil neste ano. Serão 4,7 milhões de doses de vacinas contra pólio em todo o Estado, que tem 3,2 milhões de crianças nessa faixa etária.
Além das campanhas, a vacinação de rotina contra poliomielite tem de ser feita aos dois, quatro, seis e 15 meses em bebês e na criança até cinco ou seis anos. Quem está com a carteira de vacinação em dia deve tomar a dose de reforço.
“Funciona como um cinturão de imunização”, diz Clélia Aranda, coordenadora de controle de doenças da Secretaria da Saúde. Segundo ela, quem não compareceu no ano passado pode tomar a vacina neste ano. “Não só pode como deve”, diz Aranda.
No local, as crianças poderão receber também doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.
Epidêmica há mais de um ano no Rio de Janeiro, a rubéola fez 46 vítimas na cidade de São Paulo até maio deste ano, número que ainda não é considerado de surto.
“Na campanha, aproveitamos para atualizar o que possivelmente esteja atrasado, já que há uma mobilização geral de profissionais de saúde”, informa a coordenadora.
Não é preciso possuir a carteira de vacinação para receber a vacina, mas, quem tiver, deve levá-la. A segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil acontece em agosto.
