USP é uma das 150 melhores universidades do mundo

Folha de S.Paulo - Quinta-feira, 14 de agosto de 2008

qui, 14/08/2008 - 12h15 | Do Portal do Governo

Folha de S.Paulo

A USP foi apontada como uma das 150 melhores universidades do mundo em ranking feito pelo Instituto de Educação Superior da Universidade de Jiao Tong (Xangai, na China). A pesquisa, divulgada ontem, é uma das mais respeitadas internacionalmente.

Melhor do Brasil na lista, a Universidade de São Paulo se posicionou em um bloco de instituições que ficaram empatadas da 101ª à 151ª posição. Foram analisadas 12 mil escolas.

Segundo cálculos da reitoria, com base nos indicadores considerados pelo estudo, a USP ficou em 121º lugar, sete posições à frente em relação ao ano passado (quando esteve no bloco da 102ª à 150ª colocação).

O ranking considera o número de artigos publicados em revistas científicas, produção acadêmica per capita e quantidade de estudantes e professores vencedores do Prêmio Nobel, entre outros fatores.

A segunda melhor brasileira foi a Unicamp (no bloco da 201ª à 302ª colocação), seguida das federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro (no bloco da 303ª à 401ª posição).

Como no ano passado, a primeira do ranking foi a Universidade Harvard (EUA).

O objetivo da lista é identificar as melhores escolas para que os chineses escolham os melhores cursos para estudar.

A USP considerou como positiva sua posição na lista. Em nota, o pró-reitor de pós-graduação, Armando Corbani Ferraz, afirmou que o ranking aponta um aprimoramento da pós-graduação da instituição.

Já a reitora da universidade, Suely Vilela, disse que os dados “mostram o desenvolvimento sustentável da Universidade de São Paulo em direção à consolidação de sua importância para o Brasil e sua bem-sucedida inserção no plano mundial das melhores universidades”.

Em ranking espanhol divulgado no início deste mês, a USP ficou na 113ª posição.

Para a pesquisadora de políticas de ensino superior, Elizabeth Balbachvesky, da USP, as listas mostram que as universidades brasileiras ainda têm pouca inserção internacional.