Uma indústria só para fabricar pamonhas

O Estado de São Paulo - Quarta-feira, dia 28 de junho de 2006

qua, 28/06/2006 - 10h26 | Do Portal do Governo

O projeto de construir uma agroindústria de pamonha no Distrito Rural de Tanquinho, em Piracicaba (SP), deve sair do papel em agosto. A iniciativa, que envolve, entre outros órgãos, o Sebrae-SP, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o Centro Rural de Tanquinho, a Secretaria de Agricultura de Piracicaba e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP (Fapesp), surgiu há três anos, conta o diretor do Centro Rural de Tanquinho, José Albertino Bendassolli. “Queremos construir uma fábrica e promovê-la como ponto turístico da região. Quem quiser provar a pamonha de Tanquinho já terá lugar certo.”


O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) já fez um levantamento sobre o mercado de milho verde em Piracicaba; o Sebrae ficará responsável pela capacitação de mão-de-obra; a Esalq cuidará da parte científica, como análises físico-químicas da pamonha e tempo de prateleira. “A expectativa inicial é produzir 6 mil pamonhas por dia.”


Se Piracicaba é conhecida como a cidade da pamonha, Tanquinho é a capital da pamonha. Segundo os produtores de milho verde e irmãos André Luis e Júlio César Rosalen Faganello, a fama é atribuída à Festa do Milho, realizada anualmente em Tanquinho e que atraiu, este ano, 100 mil visitantes, consumiu 7 mil dúzias de espigas de milho e 30 mil pamonhas. De novembro a abril, os irmãos Faganello produzem 10 mil dúzias de milho verde/mês, em 17 hectares. No inverno, a produção cai pela metade e a família investe em hortaliças.



SAIBA MAIS:

Embrapa Milho e Sorgo, tel. (0–31) 3779-1000; Casa de Agricultura de Capela do Alto, tel. (0–15) 3267-1239; Centro Rural de Tanquinho, tel. (0–19) 3431-1247